quinta-feira, 25 de abril de 2024

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MPF ouve vereadores e empresários de Ourilândia sobre paralisação da Vale

Ainda durante a audiência com MPF, foi sugerida uma audiência pública em Ourilândia, com a presença do MPF, para debater o assunto com a comunidade.
Foto: Waltelino Alves

Os vereadores, Reginaldo Alves (presidente da Câmara Municipal de Ourilândia do Norte), Deuseval Borges, Francival, Leonilço Feitosa, Denis Alves, assessora jurídica da Câmara Municipal, Dra. Thatiely, empresário Lando e a dentista, Dra. Michele, estiveram reunidos com o procurador do Ministério Público Federal (MPF), Dr. Daniel na tarde de ontem, 12, em Redenção, sudeste paraense, para falar sobre a paralisação das atividades da mineradora Vale, no município de Ourilândia do Norte, também no sudeste do Estado.

Na ocasião, os vereadores fizeram suas ponderações com relação a decisão judicial de paralisar as atividades da Vale no município. Foram apresentados dados importantes, com base na história de Ourilândia, enfatizando que o município perderá mais de mil empregos diretos. Além disso, em efeito cascata, o poder público também será obrigado a demitir mais de 300 funcionários e, as outras pequenas e médias empresas da região, também serão afetadas, causando um verdadeiro caos econômico no município.

É importante dizer que o território de Ourilândia é formado por aproximadamente 85% de área indígena e, o restante da área produtiva para a agricultura familiar, pecuária e outros, somam apenas 7%, uma vez que, os outros 8% restantes, são áreas de serras e impróprias para qualquer atividade produtiva, logo, sem a Vale o município, poderá ter uma queda vertiginosa em serviços, básicos, como: saúde e educação.

Durante a reunião, foi relatado pelo procurador, Dr. Daniel, que a mineradora precisa cumprir às condicionantes ambientais, presentes na LP (Licença Prévia), LI (Licença de Instalação) e LO (Licença de Operação).

De acordo com o vereador Leonilço Feitosa, “a reunião foi muito produtiva, uma conversa civilizada e, explicamos toda a problemática e a necessidade sócio-econômica da região e, o procurador explicitou sobre a necessidade da Vale cumprir com as pendências ambientais e, com isso trabalhar de forma legalizada ou seja, ambientalmente correta”, comenta.


Ainda durante a audiência com MPF, foi sugerida uma audiência pública em Ourilândia, com a presença do MPF, para que todos possam debater e conhecer a respeito do processo e, com isso chegar a um entendimento para que todos ganhem: o meio ambiente, empresa Vale, comunidade indígena e o município de Ourilândia do Norte, que é o maior prejudicado com as paralisações do Projeto Onça Puma, fora os demais municípios como Tucumã e São Félix do Xingu, que também serão afetados.

 

 

Da Redação Fato Regional