O Ministério Público Federal (MPF) solicitou que a Polícia Federal acompanhe as denúncias de invasão de madeireiros na Terra Indígena (TI) Arara, localizada entre os município de Uruará e Medicilândia, no sudoeste paraense.
Na reserva vivem aproximadamente 290 indígenas e, é uma das localidades atingidas pela construção da usina de Belo Monte, em Altamira. É, também, uma das áreas indígenas mais desmatadas devido a extração ilegal de madeira, segundo o órgão.
Segundo informações do MPF, existem duas ações na Justiça Federal pedindo a criação de um sistema de vigilância para a área, já que a construção da usina previa o aumento de casos de extração ilegal de madeira. A medida é uma das condicionantes da obra que não foi cumprida, segundo as ações.
A Funai informou também que monitora a situação e já notificou a PF, Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) e MPF sobre os riscos da invasão.
O Ibama disse que vai articular atuação para coibir ação ilegal na área em conjunto com a Funai, MPF e PF.
Em outubro de 2018, o Ibama recebeu imagens que flagraram a ação de madeireiros na região. Nas fotos, aparecem tratores derrubando árvores, toras de madeiras abandonadas pelos invasores que fugiram.
Da Redação Fato Regional, com informações do G1 Pará