O Ministério Público Federal (MPF) reforçou o pedido de condenação para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e mais 12 réus na ação penal da Operação Lava Jato que apura reformas feitas no sítio de Atibaia.
O ex-presidente nega que seja dono da propriedade.
As alegações finais, que são a última parte da ação antes da sentença, foram protocoladas no processo eletrônico no fim da noite de segunda-feira (10). Agora, os demais envolvidos – a Petrobras e as defesas dos acusados – também precisam protocolar as alegações finais.
No documento, o MPF também pede que os réus percam os bens ou valores obtidos através dos crimes; e a reparação dos danos em favor da Petrobras no valor de R$ 155 milhões.
A sentença sobre o caso deve sair no início de 2019.
Veja quais são os crimes que cada acusado responde:
– Luiz Inácio Lula da Silva, ex-presidente da República: corrupção passiva e lavagem de dinheiro;
– Marcelo Odebrecht, ex-presidente da Odebrecht: corrupção ativa;
– José Adelmário Pinheiro (Léo Pinheiro), ex-presidente da OAS: corrupção ativa e lavagem de dinheiro;
– José Carlos Bumlai, pecuarista: lavagem de dinheiro;
– Agenor Franklin Medeiros, ex-executivo da OAS: corrupção ativa;
– Rogério Aurélio Pimentel, ex-assessor especial da Presidência: lavagem de dinheiro;
– Emílio Odebrecht, ex-presidente do Conselho de Administração do Grupo Odebrecht à época: lavagem de dinheiro;
– Alexandrino de Alencar, ex-executivo da Odebrecht: lavagem de dinheiro;
– Carlos Armando Guedes Paschoal, ex-diretor da Odebrecht: lavagem de dinheiro;
– Emyr Diniz Costa Junior, ex-engenheiro da Odebrecht: lavagem do dinheiro;
– Roberto Teixeira, advogado: lavagem de dinheiro;
– Fernando Bittar, empresário, sócio de um dos filhos de Lula: lavagem de dinheiro;
– Paulo Roberto Valente (Paulo Gordilho), ex-engenheiro da OAS: lavagem de dinheiro.
O MPF pediu também para, que depois que a Justiça determinar as penas, sejam dimensionadas as sanções para os delatores, conforme é previsto nos acordos de colaboração de cada um.
Da Redação Fato Regional, com informações do G1