O Ministério Público Federal (MPF) anunciou que a instituição vai apurar as circunstâncias em que ocorreu o episódio divulgado nas redes sociais e na imprensa como um ataque de pistoleiros que deixou três indígenas mortos e um ferido neste sábado (24), na região do limite dos municípios de Acará e Tomé-Açu, no nordeste do Pará.
Segundo um portal de notícias, moradores atribuem o crime a seguranças de uma empresa exploradora de dendê que está envolvida em disputas de terras na região. Uma outra testemunha afirmou que as vítimas são do movimento de indígenas, quilombolas e ribeirinhos e que os criminosos “chegaram para matar”, noticiou o site.
No último sábado, 24, um ataque de pistoleiros a indígenas da comunidade Braço Grande, da etnia Turiwara, deixou quatro indígenas baleados próximo à Vila Socorro, em Tomé-Açú, no nordeste paraense. Moradores afirmam que o crime está ligado a seguranças de uma empresa responsável pela exploração de dendê na região, que também está envolvida em disputas de terras.
A Polícia Científica do Pará confirmou que foi solicitada a remoção do corpo de uma vítima do sexo masculino, ainda não identificada, dentro de um carro. A equipe acionada para remoção foi do Núcleo de Abaetetuba, município vizinho. Uma liderança entre os indígenas afirmou que haveria três mortes após o ataque, mas ainda não foram confirmadas. O crime acorreu próximo ao KM 14 do Acará.
