terça-feira, 7 de maio de 2024

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MPT PA-AP participa de oficina sobre escuta qualificada para grupos vulneráveis ao tráfico de pessoas

Foto: Divulgação

Qualificar e fortalecer a rede municipal de atendimento às vítimas de tráfico de pessoas foram os objetivos da oficina de capacitação sobre escuta qualificada para grupos vulneráveis ao tráfico de pessoas, realizada em Belém. O evento, promovido pela Organização Internacional para as Migrações (OIM), Agência da ONU para Migrações, contou com a participação de representantes de órgãos e instituições da rede de enfrentamento ao tráfico de pessoas atuantes na esfera municipal, estadual e federal, entre eles o Ministério Público do Trabalho, por meio da titular da Coordenadoria Regional de Combate ao Trabalho Escravo, procuradora do trabalho Silvia Silva da Silva.

A capacitação, coordenada pelo assistente de projetos da OIM, no polo Belém, Francisco Batista, foi conduzida pela advogada Ludmila Paiva. A abordagem destacou que escutar implica captar não somente o sentido literário das palavras, mas também suas intenções. Muitas vezes, esse ato requer também compreender o que não está sendo dito em palavras, mas, sim, por meio das expressões corporais, como gestos, pausas, silêncio e emoções da vítima. Neste sentido, a iniciativa propiciou o compartilhamento de ferramentas importantes que orientam a assistência a essas vítimas, de modo que os profissionais envolvidos possam fazer uma escuta mais humanizada em seus atendimentos e procedimentos extrajudiciais ou judiciais.

“A capacitação dos agentes públicos para a escuta qualificada é uma das diretrizes do terceiro Plano Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, que destaca a importância de capacitar os agentes envolvidos na rede de enfrentamento para que eles possam, em sua atuação, estabelecer com a vítima um ambiente onde prevaleça o respeito e a confiança, de forma a contribuir para o resgate da cidadania e da dignidade diante de tão grave violação de direitos humanos”, destacou Silvia Silva da Silva.


Na oportunidade, a procuradora também teceu comentários acerca da atuação do grupo móvel regional de fiscalização para o enfrentamento ao tráfico de pessoas e ao trabalho análogo ao de escravo no estado do Pará.

Para denunciar casos de tráfico de pessoas e trabalho análogo ao de escravo, disque 100 ou ligue para o número 180.

Fonte: MPT PA-AP