segunda-feira, 23 de dezembro de 2024

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VÍDEO: MST libera Estrada de Ferro Carajás, em Parauapebas; viagens de trem recomeçam nesta sexta (6)

Por nota, o MST diz que a ação faz parte da Jornada de luta por Direitos e Reforma Agrária Popular, em defesa de comunidades de 11 municípios do entorno da Estrada de Ferro Carajás que estaria, segundo o movimento, sendo negados por ações da Vale. Uma ação judicial obrigou o movimento a desmobilizar e assegurar a circulação do trem que leva passageiros, insumos e combustível.
O protesto do MST ocorre em Parauapebas e o movimento diz tratar-se de uma mobilização por direitos de comunidades de 11 municípios afetados pela atuação da Vale. Foram 2 dias de ocupação até a liberação por determinação judicial (Foto: MSTPA)

A Estrada de Ferro Carajás (EFC) foi liberada, na noite desta quarta-feira (4), após dois dias de ocupação pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Terras. As viagens do Trem de Passageiros serão retomadas nesta sexta-feira (6), saindo de Parauapebas, no Sudeste do Pará — onde estava o acampamento dos manifestantes —, rumo a São Luís (MA).

Além de diálogo com representantes da Vale, os manifestantes do MST negociaram com a Polícia Militar. Houve ainda uma decisão judicial que obrigava a liberação da EFC. Diante das condições, o movimento acabou se retirando pacificamente. Não houve nenhum tipo de confronto.

Por nota, a Vale, que opera a EFC e o Trem de Passageiros, comunicou que os dois dias de interdição da ferrovia que liga o Pará ao Maranhão, “…gerou graves prejuízos à concessionária e à sociedade, impedindo a circulação do trem, impactando diretamente mais de 2 mil pessoas que tiveram suas viagens canceladas, além da distribuição de combustíveis para a região Norte”.

Veja mais imagens da ocupação, no Instagram do Fato Regional (@fatoregional):

 

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“A Vale reitera o seu compromisso com o cumprimento de suas obrigações legais e contratuais, além da segurança e respeito às pessoas. A empresa repudia atos arbitrários de qualquer natureza e acredita no diálogo como melhor forma de resolução de conflitos”, diz nota da mineradora.

O MST também só se manifestou por uma nota, divulgada na terça-feira, quando a ocupação da ferrovia começou: “…adesão às mobilizações que estão em processo de construção em 11 municípios no Corredor da Estrada de Ferro Carajás entre Parauapebas e São Luís, com objetivo de defender os direitos do povo que estão sendo negados pela companhia mineradora VALE. A ação faz parte da Jornada de luta por Direitos e Reforma Agrária Popular”.

(Victor Furtado, da Redação do Fato Regional)


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