segunda-feira, 23 de dezembro de 2024

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MST ocupa Estrada de Ferro Carajás, em Parauapebas, durante manifestação por reforma agrária

Por nota, o MST diz que a ação faz parte da Jornada de luta por Direitos e Reforma Agrária Popular, em defesa de comunidades de 11 municípios do entorno da Estrada de Ferro Carajás que estaria, segundo o movimento, sendo negados por ações da Vale. A mineradora e autoridades acompanham o caso e buscam soluções.
O protesto do MST ocorre em Parauapebas e o movimento diz tratar-se de uma mobilização por direitos de comunidades de 11 municípios afetados pela atuação da Vale (Foto: MST)

A Estrada de Ferro Carajás foi ocupada, por volta das 5h desta terça-feira (3), por um grupo do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terras (MST). A entidade confirmou a mobilização, através de nota. A concentração dos atos é em Parauapebas, no Sudeste do Pará. O motivo seria a defesa de direitos de comunidades de 11 municípios que ficam no entorno da ferrovia.

“Por volta de 5h, o Movimento comunica sua adesão as mobilizações que estão em processo de construção em 11 municípios no Corredor da Estrada de Ferro Carajás entre Parauapebas-Pará e São Luís no Maranhão, com objetivo de defender os direitos do povo que estão sendo negados pela companhia mineradora VALE. A ação faz parte da Jornada de luta por Direitos e Reforma Agrária Popular”, diz a nota do movimento.

Imagem da ocupação desta terça-feira, 3 de dezembro, em Parauapebas (Foto: MST)

Além de movimentar a produção e insumos de mineração da Vale, a Estrada de Ferro Carajás — também operada pela mineradora — serve como rota de ligação entre 23 municípios, indo de Parauapebas (PA) a São Luís (MA), através do Trem de Passageiros. As mobilizações do MST seriam devido a ações da empresa em 11 cidades dos dois estados.

Por nota, a Vale comunicou: “A Estrada de Ferro Carajás (EFC) foi interditada por manifestantes do MST na madrugada desta terça-feira (3/12), em Parauapebas. As reivindicações não têm relação com a operação ferroviária da Vale. Devido ao ato de abrupta interdição, a viagem do Trem de Passageiros, no sentido Parauapebas (PA) São Luís (MA), teve que ser suspensa por questão de segurança. Circulação de trens de carga também foi impactada”.

Ainda na nota, a Vale disse que “…reitera seu compromisso com a segurança das pessoas e com as operações e adotará as medidas legais cabíveis. Os passageiros podem remarcar o bilhete ou pedir o reembolso do valor investido na compra da passagem no prazo de até 30 dias. Mais informações podem ser solicitadas por meio do canal Alô Vale (0800 285 7000)”.

(Victor Furtado, da Redação do Fato Regional)


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