Raissa dos Santos Sousa, de 22 anos, foi assassinada a tiros em Marabá, no sul do estado. O crime ocorreu na casa dela, um quitinete na Folha 33, setor Nova Marabá. A jovem dizia ser “soldado” do Comando Vermelho, uma das maiores facções criminosas do país e com ramificações em praticamente todos os estados brasileiros. Ainda não há suspeitos do crime. Não há pistas do paradeiro do companheiro dela, identificado como Valdnei Oliveira Sousa.
As polícias Civil e Militar só foram acionadas por volta de 16h desta quarta-feira (4). Porém, o crime pode ter ocorrido bem antes. A cena do crime, como apontaram peritos criminais do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves, não parecia ser recente. Um projétil foi encontrado no local e será periciado. Ainda em buscas dentro do imóvel, foram encontrados um bilhete escrito à mão por Raissa e uma tornozeleira eletrônica. A numeração era referente a Valdnei, companheiro dela.
No bilhete, Raissa reconhecia ser “soldado do CV” (Comando Vermelho). Pedia desculpas à mãe e, aparentemente, tinha uma boa relação com Valdnei, pois falava de amor e alguns versos bíblicos.
Por enquanto, até o companheiro dela pode ser suspeito do crime. Ou pode ser uma rivalidade entre facções criminosas. Ou mesmo uma dívida do tráfico. Todas as possibilidades estão sendo consideradas. Quaisquer informações que possam ajudar na elucidação do caso, podem ser repassadas ao Disque-Denúncia (181). Não é preciso se identificar e a ligação é gratuita. Se a informação for mais urgente, o ideal é ligar para 190.
(Da Redação Fato Regional, com informações do Correio de Carajás)