quinta-feira, 19 de setembro de 2024

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Na busca por suspeito de esfaquear homem em bar de Floresta do Araguaia, PM descobre feminicídio

Renato Rezende dos Santos é suspeito de ter esfaqueado um homem chamado Erick, em um bar perto do posto da Sefa, e de ter matado a esposa, Valdeane Vitoria Ferreira Porto. Ele foi capturado pouco depois dos crimes, entre a noite de sábado (17) e a madrugada de domingo (18).
Renato foi preso após, com um canivete, ferir uma pessoa e matar a própria esposa (Foto: 22º BPM)

Agentes do 22º Batalhão de Polícia Militar (BPM), buscando um suspeito de esfaquear um homem numa briga de bar, em Floresta do Araguaia, no Sul do Pará, acabou descobrindo que a mesma pessoa teria matado a própria esposa. O caso ocorreu entre a noite de sábado (17) e a madrugada de domingo (18). Renato Rezende dos Santos, apontado como autor dos dois crimes, foi preso.

Eram aproximadamente 23h quando os policiais foram informados sobre a briga no bar, que fica perto do posto da Sefa. A vítima foi identificada como Erick. Ele foi socorrido para o Hospital Municipal de Floresta do Araguaia, com ferimentos na região lombar. Após coletarem as informações iniciais sobre o caso, o 22º BPM conseguiu a identidade e endereço de Renato. Uma equipe então deu início às buscas.

Chegando ao endereço do suspeito, os policiais informados de que Renato não estava em casa. Ele havia saído após discutir com a esposa, Valdeane Vitoria Ferreira Porto, e tê-la esfaqueado também. Os policiais procuraram pela mulher e pelo suspeito, quando localizaram o corpo dela, com várias perfurações, numa vicinal próxima à casa do casal. A Polícia Civil foi informada e as buscas por Renato seguiram.

Já era madrugada quando as equipes do 22º BPM e PC localizaram Renato e um canivete, possivelmente o mesmo usado nos dois crimes dos quais é suspeito. Ele foi preso em flagrante e vai responder pelos crimes de lesão corporal e feminicídio.

O Fato Regional respeita o princípio da presunção de inocência e sempre abre espaço para a defesa dos mencionados em casos policiais — se os advogados ou envolvidos acharem conveniente quaisquer manifestações —, garantindo amplo direito ao contraditório.

(Victor Furtado, da Redação do Fato Regional)


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