quarta-feira, 15 de maio de 2024

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Navio que “sumiu” a caminho de Macapá chega em Santana com 38 horas de atraso

Sem sinal telefônico, tripulantes do Ana Beatriz III ficaram sem comunicação e viagem até Santana atrasou 38 horas

Um problema no motor do navio Ana Beatriz III, que saiu de Belém (PA) rumo a Macapá (AP), atrasou por 38 horas a viagem da embarcação, que contava com cerca de 100 passageiros. O navio só atracou às 7h desta terça-feira (3) no Porto do Grego, em Santana, em Macapá. A informação é de um vendedor de passagens do navio. Ainda segundo ele, todos os passageiros estão bem.

“O navio saiu 17h de sábado de Belém rumo à Macapá. Pela madrugada, próximo ao município de Breves, na ilha do Marajó, deu um problema no motor e o comandante encostou na beira do rio para ajeitar o motor. Mas não conseguiu consertar e não havia comunicação com ninguém, porque nessa área não funciona a comunicação por telefone. As pessoas falaram que ficou à deriva no rio e que piratas pegaram a embarcação, mas não procede. Havia cerca de 100 passageiros”, relatou.

Logo pela manhã de domingo, ainda segundo ele, um tripulante pegou a lancha do navio e foi até a cidade de Breves buscar um mecânico, que não conseguiu ajeitar o motor. “Então, alugou um ferryboat para rebocar o navio, que chegou no Porto do Grego, em Santana, em Macapá, às 7h desta terça. Deveria chegar às 17h de domingo (01). É feita a manutenção no navio, mas o motor quebra também”, disse.

De acordo com a supervisão do Companhia de Portos e Hidrovias (CPH), que administra o Terminal Hidroviário, não há informação sobre o ocorrido junto à CPH. O navio Ana Biatriz III pertence à empresa Enasal e tem capacidade máxima para 400 pessoas.

Segundo a Agência de Regulação e Controle de Serviços Públicos do Estado do Pará (Arcon), por ser uma viagem interestadual, não cabe à Arcon a fiscalização do navio. Disse que é com a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). A reportagem tenta contato com a Antac.


A Secretaria de Segurança Pública do Estado (Segup) e a Capitania dos Portos da Amazônia Oriental, da Marinha do Brasil, também foram contactadas para falar se tiveram conhecimento do fato e se tomaram algumas medidas, mas ainda não se manifestaram.

 

 

Fonte: O Liberal