terça-feira, 21 de maio de 2024

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No Pará, frutas são comercializadas 6% mais caras, aponta Ceasa

Levantamento feito pela Ceasa mostra que limão e laranja lideraram a inflação de preços
Frutas tiveram forte alta, segundo levantamento da Ceasa (Cristino Martins / O Liberal)

Os preços das principais frutas comercializadas no Estado tiveram alta média de 6% ao longo do ano passado, de acordo com a Central de Abastecimento do Pará (Ceasa). Dados divulgados pelo órgão mostraram que o maior reajuste foi no valor do limão Taiti (117%), seguido da laranja pera (89%), limão galego (46%), ameixa seca com semente (28%), uva Brasil (28%), nectarina (27%), mamão Havaí (25%), banana nanica (24%) e ameixa seca sem semente (21%).

Também ficaram mais caros a pera red (17%), pera portuguesa (13%), banana branca (13%), melão rei (12%), kiwi (11%), coco verde (11%), abacaxi (10%), maçã fuji (9%), banana conquista (8%), abacate (6%), coco seco grande ou médio (4%) e a maçã gala (1%). Ficaram estáveis a goiaba, melão poty e uva passas.

Já as frutas que tiveram queda de preço foram tangerina (-23%), melão pele-de-sapo (-21%), melão valenciano (-18%), manga Tommy Atkins (-16%), melancia (-12%), limão siciliano (-12%), uva passas branca (-11%), maçã Red Delicious (-11%), acerola (-11%), coco seco pequeno (-11%), pitaia (-10%), uva Black (-9%), banana prata (-8%), maracujá (-8%), uva núbia (-8%), uva Thompson (-6%), laranja lima (-6%), morango (-2%), lima (-2%), banana comprida (-1%), maçã-verde (-1%) e uva Itália (-1%).

De acordo com a Coordenadoria de Abastecimento e Comercialização (Coac) da Ceasa, os números são do Relatório de Preço Médio Mensal de produtos comercializados na central. “Geralmente, os produtos que foram produzidos nos meses de safra nas regiões produtoras tendem a ser comercializados com preços mais em conta, devido ao grande volume de oferta”, explicou a coordenadoria.

Já as hortaliças folhosas regionais tendem a ficar com o preço mais elevado no período do inverno amazônico, de acordo com a Ceasa, assim como as frutas regionais que são produzidas no período chuvoso e que iniciam o período de safra, como cupuaçu, bacuri, castanha do Pará, uxi, taperebá e outras. As três primeiras custam, respectivamente, R$ 1,66, R$ 3,66 e R$ 7 por quilo.

Quanto às principais hortaliças vendidas aos consumidores paraenses, a média de reajuste foi de 3%. As que tiveram maior variação de preço foram o cheiro verde (139%), seguido do alecrim (52%), repolho roxo (33%), alho poró (28%), hortelã (20%), salsa (20%), jambu (9%) e o manjericão-de-folha-larga (3%). Já as maiores quedas ficaram com a chicória (-48%), agrião (-38%), couve (-34%), rúcula (-30%), repolho verde (-22%), brócolis (-18%), cebolinha (-18%), acelga (-13%), couve-flor (-10%), alface americana (-9%), alface crespa (-5%), espinafre (-3%) e manjericão (-1%). O salsão ficou estável ao longo do ano passado.

A dona de casa Maria Lourdes, de 51 anos, está entre os consumidores que notaram as mudanças de preços. Mesmo não sendo grandes quando comparadas ao valor de cada produto, ela afirma que o orçamento fica mais pesado. “As vezes as mudanças são em centavos, então quase não percebemos na hora de comprar. Mas, se for contar tudo que é gasto mensalmente nas feiras e nos supermercados, a diferença é grande. Tem que ter cuidado”, opinou a consumidora.


A coordenadoria da Ceasa ainda informou que grau de dependência de produtos que são produzidos em outros Estados, ou seja, o percentual de importação, ao longo de 2019 foi na ordem de 81,27%, mas esse índice varia de ano para ano, de acordo com o volume de comercialização.

 

 

Fonte: O Liberal