A Operação Amazônia Viva chegou ao fim da sétima fase. Nesta quarta-feira (23), os resultados foram divulgados, após mais uma ação integrada entre forças de segurança e órgãos fiscalizadores do Pará. Os municípios alvos foram Itaituba, Novo Progresso, Senador José Porfirio, Pacajá, Anapu, Altamira, Mojuí dos Campos, Santarém, Portel, São Félix do Xingu, Uruará, Prainha, Novo Repartimento e Trairão.
Nesta fase, a operação, 932 hectares de terra foram embargados, ou seja, colocados em proteção. Mais de 84 metros cúbicos de madeira em tora foram apreendidos. A operação também confiscou uma retroescavadeira, dois motores usados para bombear água, uma caixa de munições para espingarda, uma motosserra e 250 litros de combustível. A equipe combateu dois focos de queimadas ilegais.
Levando em consideração os números totais desde a primeira fase, a operação Amazônia Viva já foi responsável por embargar 134.281 hectares de terra, o tamanho equivalente à área da cidade do Rio de Janeiro. Também apreendeu 5.358,755m³ de madeira extraída de forma ilegal; 174 motosserras que eram utilizadas na derrubada de árvores; 55 tratores/carregadeiras/escavadeiras que eram usados no desmatamento ilegal; 84 armas de fogo e 296 munições. Também foram destruídos 45 acampamentos e 35 garimpos ilegais foram interditados.
“A Operação Amazônia Viva faz parte do programa Comando e Controle, um dos pilares do Plano Estadual Amazônia Agora (PEAA), coordenado pela Semas. Nessa macroestratégia nós pensamos em ir além da repressão aos crimes ambientais, com ações de incentivo ao desenvolvimento sustentável no campo, como: apoio técnico aos produtores rurais, regularização fundiária e ambiental e linhas de crédito direcionadas a quem mantém boas práticas ambientais. Com isso obtivemos resultados históricos como a redução de 66% no desmatamento em novembro”, informou o titular da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), Mauro O’ de Almeida.
(Da Redação Fato Regional, com informações de Anna Paula Mello, da Semas)