quinta-feira, 28 de março de 2024

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No sul do Pará, Adepará monitora praga que atinge plantações de banana

A ação dos técnicos da Agência visa garantir a sanidade do cultivo da fruta no Pará, cuja produção vem aumentando a cada ano
O Pará é o oitavo produtor de banana do país. (Foto: Agência Pará)

A Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará) fez um levantamento para detectar, no sul do Pará, mais especificamente na mesorregião Sudeste, uma possível ocorrência do “mal-do-Panamá (FOC R4T)”. É uma doença causada pelo fungo Fusarium oxysporum, praga que ataca plantações de banana e era considerada ausente no Brasil até então. A ação foi feita em propriedades rurais do Assentamento 26 de Março, no município de Marabá.

O mal-do-Panamá atinge plantações de banana em 19 países do mundo. Uma das ocorrências dessa praga quarentenária já foi detectada próximo ao Brasil. Por isso, há o levantamento para impedir que o Fusarium oxysporum chegue ao território brasileiro. A preocupação da Adepará aumentou pelo fato de que o cultivo de banana tem aumentado em todo o Pará, em pomares comerciais e cultivos domésticos.

Atualmente, o Pará é o oitavo maior produtor de banana do país. Em 2019, teve uma área colhida de 33.662 hectares, com produção de 381.248 toneladas. O rendimento médio é de 11.326 quilos por hectare. Em outros momentos, o estado já foi o 4º lugar e o 1º lugar na bananincultura brasileira.

Nas plantações das três propriedades visitadas em Marabá, o fungo não foi detectado. “O monitoramento é feito com frequência. Do ano passado pra cá, estamos trabalhando a defesa do Estado quanto a essa doença. Então estamos fazendo mais fiscalizações, principalmente na orientação para o produtor, direcionada à aquisição de mudas, para que ele compre mudas saudáveis ou mudas oriundas de viveiros credenciados pelo Ministério da Agricultura”, informaram os fiscais estaduais agropecuários Eliana Viana e Sérgio Amaral, responsáveis pela ação.


Na ocasião, os técnicos da Agência também fiscalizaram o uso de agrotóxicos em uma propriedade próxima, orientando os produtores quanto ao manejo dos produtos e devolução das embalagens.

(Da Redação Fato Regional, com informações da Adepará)