Ainda não há acordo entre instituições financeiras e bancários. No Pará, os trabalhadores da categoria estão em assembleia permanente, conforme decisão tomada em assembleia virtual. Está na mesa de negociação nacional a última proposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).
- 1,5% de reajuste;
- R$ 2 mil de abono;
- benefícios corrigidos pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor);
- manutenção da regra atual de PLR, com correção dos valores pelo INPC.
Para 2021, a proposta é de reajuste na proporção do INPC, mais 0,5% de aumento real, e manutenção dos direitos da Convenção Coletiva de Trabalho.
Vera Paoloni, diretora do Sindicato dos Bancários do Pará, explica que proposta deve ser avaliada pelos bancários em nova assembleia virtual, a ser realizada, possivelmente, neste final de semana ou na próxima segunda-feira.
Em campanha salarial nacional, os trabalhadores dos bancos querem reajuste com base na inflação no período, mais 5% de aumento real nos salários. Na noite da última quinta-feira (27) os bancários do Pará decidiram por uma assembleia permanente, enquanto não há definição sobre os rumos da Campanha Nacional 2020. A votação foi feita de forma eletrônica, pela plataforma Votabem.
Na manhã de sexta (28), data em que se comemora o Dia do Bancário, os trabalhadores da categoria realizaram um ato público itinerante, em Belém, percorrendo toda a avenida Presidente Vargas, iniciando na Caixa Econômica da Santo Antônio e parando em todos os bancos até o Bradesco, localizado ao lado das lojas Americanas, já próximo à avenida Nazaré.
“A negociação entre nosso Comando Nacional e a Fenaban varou a madrugada. Foi feita uma pausa e haverá retorno logo mais. A categoria bancária, no seu dia, 28 de agosto, está de prontidão, em atos públicos e em assembleia permanente”, disse Vera.
No que se refere às mesas de negociação locais, havia uma reunião prevista com o Banpará, para a sexta-feira (28), às 11h, mas a diretora do Sindicato esclarece que ficou para segunda-feira, às 9h. Segundo o Sindicato, as negociações com Banpará ou Banco da Amazônia dependem dos desdobramentos da mesa da Fenaban.
No decorrer das negociações, os bancos recuaram da tentativa de retirar a 13ª cesta alimentação, da redução em até 48% na Participação nos Lucros e Resultados e da diminuição da gratificação de função.
Fonte: O LIBERAL