quinta-feira, 21 de novembro de 2024

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Novas regras de segurança do Pix entram em vigor; entenda o que muda para usuários e bancos

Entre as novidades estão o limite diário de transações para aparelhos não cadastrados e reconhecidos pelos bancos. Já as instituições financeiras deverão atender a uma série de exigências para coibir fraudes e proteger os usuários. Veja as mudanças implementadas, que entraram em vigor nesta sexta-feira, dia 1º de novembro
4 anos após o lançamento da plataforma de pagamentos instantâneos, o Pix tem a primeira grande atualização e segurança (Foto: Marcello Casal Jr. / Agência Brasil)

Após 4 anos, o Pix tem a primeira grande e mais robusta atualização de segurança, com regras mais rígidas para impedir fraudes e outros tipos de crime contra os usuários. Transferências de mais de R$ 200 só poderão ser feitas de um telefone ou de um computador previamente cadastrados pelo cliente da instituição financeira. Nesse caso, dispositivos não cadastrados terão limite diário de R$ 1 mil em transferência.

Importante reforçar uma explicação do Banco Central (BC): a exigência de cadastro valerá apenas para os celulares e computadores que nunca tenham sido usados para fazer Pix antes. Para os dispositivos atuais, já reconhecidos pelas instituições financeiras, nada muda.

Uma das principais mudanças vale para os bancos: as instituições financeiras terão de colocar em prática melhorias de tecnologias de segurança já exigidas pelo Banco Central. Será necessário adotar soluções de gerenciamento de fraude, capazes de identificar transações Pix atípicas ou incompatíveis com o perfil do cliente, com base nas informações de segurança armazenadas no Banco Central.

As instituições também terão de informar aos clientes, em canal eletrônico de amplo acesso, os cuidados necessários para evitar fraudes. Os bancos também deverão verificar, pelo menos a cada seis meses, se os clientes têm marcações de fraude nos sistemas do Banco Central.

As medidas, informou o BC, permitirão que as instituições financeiras tomem ações específicas em caso de transações suspeitas ou fora do perfil do cliente. Elas poderão aumentar o tempo para que os clientes suspeitos iniciem transações e bloquear cautelarmente Pix recebidos. Em caso de suspeita forte ou comprovação de fraude, as instituições poderão encerrar o relacionamento com o cliente.

(Victor Furtado, da Redação do Fato Regional, com informações da Agência Brasil)


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