O novo ministro da Educação, Abraham Weintraub, vai levar para o MEC pessoas sem experiência na área e que atuavam na Casa Civil e no Ministério da Economia. Das sete secretarias sob seu comando, cinco tiveram novos nomes anunciados nesta quarta-feira, 10.
A Secretaria de Educação Básica (SEB) passa a ser chefiada por Janio Carlos Endo Macedo. Formado em Direito e com especializações em Administração, atuou por mais de dez anos em banco e, em 2016, durante a gestão Michel Temer, foi nomeado secretário executivo do então Ministério Trabalho.
A pasta é considerada uma das mais importantes do governo, já que o presidente Jair Bolsonaro afirma ter como prioridade aumentar os investimentos e a qualidade do aprendizado na educação básica.
O número 2 de Weintraub será Antonio Paulo Vogel de Medeiros, que assumirá a Secretaria Executiva. Formado em Economia, ele atuou como analista no Ministério da Fazenda e era secretário executivo adjunto da Casa Civil. O cargo hoje é ocupado pelo tenente brigadeiro Ricardo Machado Vieira. Medeiros terá como adjunto Rodrigo Toledo Cabral Cota, atual subsecretário de governança das estatais, na pasta da Economia.
A Secretaria de Educação Superior ficará com Arnaldo Barbosa de Lima Júnior. Secretário adjunto de Política Econômica do Ministério da Fazenda na gestão Temer, ele é formado em Comércio Exterior. A pasta hoje é ocupada por Mauro Rabelo, único remanescente da gestão Temer aproveitado por Vélez.
A Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior será reassumida por Silvio Cecchi, ligado ao MDB e que chegou ao MEC em 2016. Já a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica terá como chefe o economista Ariostolo Antunes Culau, que atuou nos últimos anos na Secretaria de Orçamento Federal, do Ministério do Planejamento e Desenvolvimento.
Fonte: Agência Estado