A partir desta segunda-feira (3), novas especificações fazem parte da gasolina vendida no Brasil, deixando o produto com mais qualidade e próximo ao padrão europeu. Mas a novidade pode significar um gasto extra na hora de abastecer.
As mudanças valem para a gasolina do tipo C (comum) e premium. Apesar de poder significar uma gasolina mais cara, a Petrobras, que produz cerca de 90% da gasolina vendida no Brasil, diz que segue os novos parâmetros, inclusive no padrão que só entrará em vigor em 2022, e que a economia pode vir com a eficiência
A Petrobras informou, inclusive, que já produz em suas refinarias e começou a comercializar aos distribuidores a gasolina com octanagem RON 93, que passa a ser obrigatória a partir de janeiro de 2022 em todo o País, segundo as novas regras da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
A Resolução 807/20, da ANP, que entrou em vigor nesta segunda-feira, 3, estabelece uma octanagem mínima de 92 pela metodologia RON (Research Octane Number), a mesma já existente na Europa.
A norma fixa também densidade mínima de 715 kg/m3. Segundo a Petrobras, além da mais eficiência, existe a possibilidade de redução 5% no consumo de gasolina por quilômetro rodado. A estatal diz também que a nova gasolina deve “dificultar fraudes na sua formulação, combate ao uso de solventes e naftas de baixa qualidade na adulteração do produto comercializado ao consumidor”.
A empresa ainda não disse quanto a gasolina vai encarecer.
Com informações do G1