Deflagrada na quarta-feira (15) pelo Governo do Pará, a Operação “Curupira” prossegue com ações de fiscalização e barreiras pelas equipes de segurança pública, meio ambiente e fazenda na Área de Preservação Ambiental Triunfo do Xingu (APATX). A ação integrada atende ao decreto do governo estadual que estabelece situação de emergência ambiental em 15 municípios.
A área de interesse operacional fica entre os municípios de São Félix do Xingu e Altamira, onde está implantada uma base fixa de fiscalização. O governo vai implantar três bases, com o objetivo de efetivar a presença do Estado de forma permanente na região, o que se constitui no grande diferencial da operação.
As barreiras, uma das estratégias adotadas, visam impedir a ilicitude na entrada e saída da APATX. Servidores da secretarias de Estado da Fazenda (Sefa) e de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), e da Agência de Defesa Agropecuária (Adepará), vistoriam o transporte de carga viva, maquinário e de pessoas, certificando se não têm relação com crimes ambientais. Paralelamente, as equipes das polícias Civil, Militar e Penal, esta vinculada à Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), garantem suporte também no combate à criminalidade, realizando abordagens e vistoriando automóveis e motocicletas.
Uso de tecnologia – Outra frente de trabalho é a de incursão, que reúne os órgãos ambientais e do Sistema de Segurança Pública e Defesa Social (Sieds) em ações de fiscalização. O principal foco é atuar em áreas de desmatamento, garimpo e outros espaços propícios a ilícitos ambientais. O uso de drones com visão termal deve contribuir para a visualização das equipes de solo, além do suporte aéreo pelas equipes do Grupamento Aéreo de Segurança Pública (Graesp).
Com o objetivo de aumentar a malha de fiscalização ambiental dentro do território paraense, a Operação Curupira, por meio da implementação de bases fixas de fiscalização integrada, tem o objetivo de coibir ilícitos ambientais em locais estabelecidos, em observância aos pontos críticos de desmatamento indicados pelos serviços de monitoramento usados pela Semas.
A meta principal é a diminuição dos desmatamentos na floresta amazônica, combatendo desmatamento ilegal, exploração ilegal de recursos naturais, degradação ambiental, incêndios florestais e demais delitos.
A Operação Curupira mobiliza cerca de 45 servidores dos órgãos do Sistema de Segurança Pública, incluindo as polícias Militar, Civil e Científica, Corpo de Bombeiros Militar, Defesa Civil, Semas, Sefa, Seap e Adepará. O Graesp garante o apoio aéreo.