A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira, 29, a Operação Atrocidas com o objetivo de coibir a prática dos crimes de estupro de vulnerável, bem como os crimes de produção e armazenamento de material pornográfico infantil em Parauapebas, no sudeste paraense, e Viseu, nordeste paraense.
A ação, coordenada pela Delegacia de Polícia Federal de Marabá, no sudeste paraense, teve como propósito cumprir um mandado de prisão preventiva e três mandados de busca e apreensão. As equipes policiais, as quais foram compostas por 18 policiais federais, deflagraram a operação simultaneamente nas cidades de Parauapebas, Viseu e Senador Canedo, em Goiás.
As investigações iniciaram a partir de relatório produzido pelo Núcleo de Repressão aos Crimes de Ódio e à Pornografia Infantil na Internet da Polícia Federal (NURCOP/DRCC/CGPFAZ), setor especializado no combate a abuso sexual infantil.
Com o aprofundamento das investigações verificou-se que o abusador se valia da convivência íntima com as crianças para encontrar oportunidades para estuprá-las e fotografar as cenas, armazenando as imagens em aparelhos telefônicos e servidores na internet (nuvem).
Atrocitas é o termo em latim para atrocidades, ação repleta de perversidade, crueldade.
Confirmada a hipótese criminal investigada, o envolvido pode responder pelos crimes de estupro de vulnerável (Art. 217-A do Código Penal), produção de conteúdo pornográfico envolvendo criança ou adolescente (Art. 240 da Lei 8.069/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente) e armazenamento de conteúdo pornográfico infantil (Art. 241-B da Lei 8.069/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente).
Fonte: Ascom/PF