sexta-feira, 22 de novembro de 2024

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Operação desarticula grupo interestadual de estelionatários que movimentou mais de R$ 300 milhões em golpes

A operação "Big Boss" mira uma ampla organização criminosa que atuava no Pará, no Distrito Federal e em Goiás há quase uma década. A operação teve mandados em quatro estados.
A operação prendeu "Patrão", líder do grupo criminoso e um dos alvos foi candidato a vereador em Planaltina, município de Goiás (Foto: Divulgação / Agência Pará)

A Polícia Civil do Pará participou de forma integrada da Operação “Big Boss”, deflagrada nesta quinta-feira (17), que desarticulou uma organização criminosa especializada em fraudes bancárias, lavagem de dinheiro e outros crimes. A ação envolveu as equipe das Polícias Civis do Distrito Federal, Pará, Goiás e Espírito Santo. O líder do grupo, conhecido como “Patrão”, foi preso em Goiás. Um dos alvos foi candidato a vereador em Planaltina (GO).

Foram cumpridos nove mandados de prisão preventiva e 10 mandados de busca e apreensão nas cidades de Marabá (PA), Samambaia (DF), Planaltina (GO), Serra (ES) e Goiânia (GO). Em 10 anos, os criminosos movimentaram R$ 300 milhões em golpes. Desde 2019, os demais integrantes da organização criminosa auxiliaram na ocultação dos valores obtidos nos golpes, por meio da abertura de empresas de fachada ou da compra de imóveis e veículos de luxo.

“As investigações apuraram que o líder do grupo criminoso atua no Distrito Federal, Pará e Goiás há mais de 10 anos, praticando diversos tipos de crimes de estelionato relacionados a fraudes bancárias, principalmente através da invasão de contas, por meio de links ou induzindo as vítimas à instalação de programas para a subtração de valores de pessoas físicas, empresas e prefeituras”, destacou delegado-geral Walter Resende.

Houve o sequestro judicial dos bens em nome dos autores. Pela prática de organização criminosa e lavagem de dinheiro, eles poderão ser condenados a penas superiores a 15 anos de reclusão. O líder do grupo tem antecedentes criminais por formação de quadrilha, furtos qualificados, organização criminosa e posse de drogas.

“A equipe de policiais da Superintendência Regional do Sudeste do Pará deu apoio no cumprimento de três mandados de prisão preventiva, dentre eles, uma mulher e dois homens, e de quatro mandados de busca e apreensão domiciliar. As três pessoas presas em Marabá tinham participação na lavagem de dinheiro, por meio de movimentação de valores em empresas criadas, na compra e reforma de imóveis e de outros bens”, informou o delegado Vinícius Cardoso, superintendente da região.

(Da Redação do Fato Regional)


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