Com 18 mil hectares de floresta destruídos pelo garimpo ilegal, a Terra Indígena Kayapó é a segunda mais devastada pela atividade criminosa no Brasil, superando em mais de quatro vezes a área afetada na Terra Yanomami (aproximadamente 4 mil hectares).
Pela saída dos garimpeiros, o Governo Federal segue desde o início de maio com a operação de desintrusão no território indígena, localizado na Amazônia, no estado do Pará. Os mais de 3,2 milhões de hectares estão sob monitoramento aéreo e terrestre das equipes das forças de segurança do Governo Federal.
A Terra Indígena Kayapó, reconhecida em 1991, abrange uma área com mais de três milhões de hectares, distribuída entre os municípios de São Félix do Xingu, Ourilândia do Norte, Cumaru do Norte e Bannach, no sul do Pará.
Na penúltima semana, 58 incursões aconteceram dentro e ao redor da TI, tendo como desfecho a inutilização e a destruição dos materiais, maquinários e instalações utilizadas pelo garimpo, que causaram um prejuízo aproximado de R$ 17,4 milhões aos garimpeiros.

A iniciativa ocorre por determinação da Justiça brasileira, tendo o Supremo Tribunal Federal determinado o processo de desintrusão ao governo. Mais de 20 órgãos fazem parte da força-tarefa do governo brasileiro, coordenada pela Casa Civil e o Ministério dos Povos Indígenas.
Equipes terrestres
Entre os equipamentos de inteligência e combate utilizados pelas forças de segurança, destaca-se o uso do drone Nauru 500-C, um drone de alta tecnologia do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), órgão vinculado ao Ministério da defesa (MD). O equipamento orienta equipes terrestres e substitui a necessidade de imagens de satélite, que têm custo elevado e requerem agendamento prévio.
(Da Redação do Fato Regional, com informações da Secom/Governo Federal)

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