Deflagrada pelo Governo Federal, a Operação Verde Brasil 2 acaba de completar 30 dias, na quinta-feira (11), e registra como principais resultados no combate a crimes ambientais nos estados do Pará e Amapá: 167,334 m³ de madeira apreendida, R$ 951 mil reais de multas aplicadas por irregularidades diversas, 300 litros de combustível que seriam usados em possíveis queimadas, 4 pessoas detidas e 57 materiais recolhidos por serem utilizados em ações criminosas ao meio ambiente.
A Marinha do Brasil realizou inspeções navais para coibir traslados ilegais de madeira e a Força Aérea Brasileira deslocou aeronaves em sobrevoos nas áreas de foco de queimadas e transportou as tropas do Comando Conjunto Marechal Soares de Andrea (CCJMSA) até as regiões de difícil acesso nos dois estados.
A operação mobiliza militares da Marinha, Exército e Aeronáutica, por meio do CCJMSA, junto a órgãos estaduais e federais como Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, ICMBio, Ibama, Semas, Agência Nacional de Mineração, Funai, Força Nacional de Segurança, Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, ABIN e Censipam.
Em 10 de junho, o Estado-Maior do Comando Conjunto reuniu-se com as agências e secretarias envolvidas, para apresentar resultados das ações operacionais, logísticas e de apreensões coordenadas pelo Centro de Operações do Comando. As ações foram planejadas com base nos relatórios consolidados pela Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) e por meio de imagens geradas pelo Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), que indicam atividades ilegais em áreas protegidas por lei federal.
Foram mais de 1.500 militares empregados para apoiar os órgãos de fiscalização e controle nas regiões de Altamira, São Félix do Xingu, Novo Progresso, Itapecuru Mirim, TI Jucurú, Reserva Biológica do Maicuri, em Tucurí, Marabá, Itaituba e outros municípios.
“Contribuímos com os esforços do Estado Brasileiro, na realização das medidas preventivas e repressivas, e, principalmente, na redução dos crimes ambientais que trazem prejuízos à qualidade de vida da população”, afirmou o general de Divisão Ribeiro, comandante do CCJMSA.
Na avaliação do Comando Conjunto, o resultado de um mês de Operação fecha com ações positivas e considerável redução de delitos na região da Amazônia Oriental. A operação foi prorrogada por mais 30 dias na Região Norte.
Fonte: O Liberal