Uma conversa sobre corpo, empoderamento feminino e até cerveja. Quando o assunto é carnaval, Paolla Oliveira, 40 anos, vai muito além das temáticas clássicas que costumam permear os papos com as rainhas de bateria.
A majestade da Acadêmicos da Grande Rio, que é símbolo sexual, admirada e desejada, é ciente de todos esses rótulos, mas, sempre que pode, tenta fugir dos estereótipos e das armadilhas que eles criam.
Recentemente, ela fez vídeo explicando que uma pretensa barriguinha que exibia não era de gravidez. “Nem toda barriga é de bebê”, disse na época aos seguidores que especulavam.
“É muito difícil quebrar de uma vez todos os padrões a que fomos submetidas sem se dar conta. Respondi, me senti ótima e muito especial por não ser perfeita”, diz a mulher que já se sentiu insegura e inadequada com suas formas.
sobre a fantasia deste ano, se vai repetir a proposta ousada que usou em 2022, quando veio de Pombagira no enredo que homenageava Exu, ela faz mistério, mas dá pistas.
“Minha fantasia vai ser feita pela Michely X mais um ano com supervisão do Marcell Maia. Está muito de acordo com um ponto importante da história do homenageado, acho ela bastante atual”, diz sobre o enredo deste ano que homenageia o cantor Zeca Pagodinho.
E por falar em Zeca, Paolla diz que se identifica com o cantor na paixão pela cerveja, mas que é mais de agir.
“Meu lado Zeca Pagodinho está em não abrir mão da minha cervejinha! No mais, prefiro mais levar a vida, do que deixar ela me levar”, diz.