segunda-feira, 9 de dezembro de 2024

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Pará busca ajuda do governo federal para combater queimadas

Governador Helder Barbalho apresentou, na tarde desta sexta-feira (23), ações que devem contar com apoio das forças armadas.

O Governo do Estado do Pará busca ajuda do governo federal, por meio das forças armadas, para combater as queimadas do território paraense. Além disso, existem ações em parceria com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para combater o desmatamento ilegal, reforçando monitoramento e fiscalização que possam permitir a repreensão àqueles que estão agindo de forma ilegal na região.

As ações foram apresentadas na tarde desta sexta-feira (23), pelo governador Helder Barbalho, durante coletiva, no Palácio dos Despachos, em Belém. “Recebi um telefonema ontem (22) do chefe da Casa Civil da Presidência da República sinalizando a preocupação por parte do governo federal e o desejo de construir um movimentação por parte dos governadores da Amazônia Legal para que se institua a Garantia da Lei e da Ordem (GLO), permitindo que as forças armadas possam atuar na região”, disse Helder Barbalho.

“A resposta dada por mim, e os governadores da Amazônia Legal pensam da mesma maneira, é que estamos desejosos pela parceira. Queremos a cooperação do exército, marinha e aeronáutica para somar esforços ao Corpo de Bombeiros e às ações de meio ambiente de cada estado”, acrescentou o governador.

A necessidade da ajuda federal também foi reforçada mediante a falta de estrutura do Pará para contornar o problema. “O Governo do Pará não possui estrutura nesse sentido, mas estamos dialogando junto com os outros governadores, paralelamente com parcerias que possam acontecer com as forças armadas, já que existe o encaminhamento para que elas cooperem com a região amazônica no intuito de conter o desmatamento com fiscalização e proteção das áreas com foco de queimada”, detalhou.

Segundo Helder Barbalho, 72% das áreas que estão com foco de desmatamento e queimadas no Pará são terras da União e precisam do envolvimento efetivo das forças federais no sentido do cooperar e colaborar para diminuir os registros. Ele também sinaliza que há a percepção de que os focos de incêndios são ocasionados por causa do desmatamento pontual, muito provavelmente pela atividade criminosa.

“Efetivamente, neste momento, temos um foco permanente de queimada no Estado, localizado dentro da floresta de Carajás. Neste local, desde o início do foco, tivemos em contato com a companhia Vale, responsável pela gestão da floresta. Ela sinaliza que está estruturada para evitar que o incêndio possa permanecer por mais tempo”, garantiu Helder Barbalho.


Ainda sobre o desmatamento ilegal, Helder informou que existem ações preventivas e ostensivas para enfrentamento com monitoramento e fiscalização. “Neste momento, estamos na região da Transamazônica, no período previsto de 30 dias, com Polícia Militar e Civil, Corpo de Bombeiros, Semas, ICMBio e Ibama, fazendo força tarefa de contenção no município de Anapu, uma das cidades com maior índice de desmatamento”, concluiu.

 

 

Fonte: OLIBERAL.COM