Os alertas de desmatamento na Amazônia caíram 41% no mês de junho, em comparação com 2022. Os dados são do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e comprovam uma realidade positiva ao Pará: o estado deixou de ser o que mais desmata a Amazônia.
O Pará teve uma redução de 32,6% de alertas de desmatamento no primeiro semestre de 2023, em comparação com o mesmo período do ano passado. No total, o estado saiu de 1.105 km² de áreas degradadas para 744 km². O topo do ranking do desmatamento ilegal agora pertence ao estado do Mato Grosso.
“Graças às nossas ações de comando e controle, garantimos a redução de alertas de desmatamento. Resultado de um trabalho construído com base em estratégia e ações contundentes, como a Força Estadual de Combate ao Desmatamento e as operações Curupira, que instalou três bases fixas em locais onde há um maior índice de desmatamento, e a Amazônia Viva. Trata-se de um avanço histórico, reafirmando nossa parceria e compromisso em manter a floresta em pé”, analisou o governador Helder Barbalho.
Uma das bases da operação Curupira fica em São Félix do Xingu. A gestão do prefeito João Cléber tem trabalhado em parceria com o Governo do Pará em busca de medidas para conter o desmatamento ilegal. Recentemente, mais um trabalho conjunto começou: uma parceria com produtores rurais do município para um projeto piloto de remuneração por recuperação de áreas degradas e desmatadas.
Entre as principais ações de repressão aos crimes ambientais realizadas no âmbito da operação “Curupira” — atuando em 15 municípios — estão a desativação de acampamentos, o embargo de áreas desmatadas ilegalmente, a apreensão de madeira explorada ilegalmente e a desativação de garimpos ilegais.
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Além da repressão, o Plano Estadual Amazônia Agora (PEAA) estabelece outras diretrizes para tornar o Pará neutro na emissão de gases poluentes a partir de 2036. As políticas visam desenvolvimento socioambiental do povo paraense e tornar a floresta viva e em pé em uma nova commodity global. E assim, buscando alternativas para que as pessoas que vivem na floresta possam produzir sem desmatar.
“Combater o desmatamento na Amazônia é uma tarefa muito dinâmica e que exige do poder público constantes alterações em nosso planejamento estratégico voltado para este tema. Não temos medido esforços no sentido de implementar operações de fiscalização e aperfeiçoamento do monitoramento. O movimento já apresenta resultados, como esse anúncio do Inpe”, afirma o secretário de Estado de meio Ambiente e Sustentabilidade, Mauro O’de Almeida.
(Da Redação do Fato Regional, com informações da Agência Pará)
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