Pará é destaque na Operação ‘Equi-Cobre’ contra furto de cabos e materiais elétricos

Equipes da polícia e empresa de energia atuaram em Belém e Marabá durante a ação que visa proteger a infraestrutura elétrica.
Agora, o furto qualificado pode levar de 2 a 8 anos de reclusão, enquanto o roubo de materiais que comprometa serviços essenciais tem pena de 6 a 12 anos. (Foto: Divulgação)

No Pará, a Operação “Equi-Cobre” concentrou esforços nas cidades de Belém, capital paraense, e Marabá, sudeste do estado, como parte de uma ação conjunta entre o Grupo Equatorial e as Polícias Militar e Civil, na manhã da última sexta-feira (22).

A iniciativa, que acontece três vezes ao ano nos sete estados onde a empresa atua — Rio Grande do Sul, Goiás, Alagoas, Piauí, Maranhão, Pará e Amapá —, tem como objetivo combater o furto de cabos de cobre e outros materiais elétricos, além de conscientizar a população sobre os riscos desse tipo de crime.

Em Belém, cerca de 130 kg de cobre foram recuperados, com valor estimado em R$ 7,4 mil. Em Marabá, a ação resultou na recuperação de sete transformadores.

Equipes de segurança, com as forças policiais, vistoriaram ferros-velhos e estabelecimentos de reciclagem à procura de cabos, fios e equipamentos desviados do sistema elétrico.

Além da fiscalização, a operação contou com a distribuição de materiais educativos, incentivando denúncias anônimas pelo telefone 0800 e reforçando a participação da população no enfrentamento ao comércio ilegal de cobre.

Segundo Johnathan Costa, gerente corporativo de segurança empresarial, “o furto de cabos e equipamentos não é apenas um crime contra o patrimônio; coloca em risco vidas, prejudica o fornecimento de energia e impacta serviços essenciais como hospitais, escolas e centros comerciais”.

Legislação

A operação também ocorre em meio a mudanças na legislação. A Lei nº 15.181, sancionada em 28 de julho de 2025, aumentou as penalidades para crimes envolvendo fios, cabos e equipamentos de energia elétrica.

Agora, o furto qualificado pode levar de 2 a 8 anos de reclusão, enquanto o roubo de materiais que comprometa serviços essenciais tem pena de 6 a 12 anos. Receptação simples e qualificada também sofreu aumento nas punições, podendo chegar a 16 anos de prisão em casos mais graves.

O Grupo Equatorial reforça a importância da colaboração entre a população e os órgãos de segurança para prevenir perdas, garantir a continuidade do fornecimento de energia e reduzir riscos à vida de quem reside nas áreas atendidas pela empresa.


(Da Redação do Fato Regional, com informações da Assessoria de Imprensa da Equatorial).

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