sábado, 18 de maio de 2024

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Pará é o 2º estado com maior índice de mortalidade por Aids

Mais de 7 mil pessoas morreram nos últimos 14 anos no Pará por abandono do tratamento ou diagnóstico tardio.

O Pará é o segundo estado brasileiro com maiores índices de mortes de pessoas com Aids. Fica atrás somente do Rio Grande do Sul, que tem sua capital, Porto Alegre, com a maior mortalidade por Aids no Brasil, em 2018. No Pará, nos últimos 14 anos, já morreram 7.269 pessoas por Aids. Elas faziam parte do grupo de pessoas que estavam em tratamento, que o abandonaram e obtiveram diagnóstico tardio da doença. Inclusive Belém está entre as três maiores taxas de detecção do País e a maior do Pará. Na cidade, também de 2006 a 2019, morreram 2.781 pessoas com Aids. Somente este ano o Pará já soma 312 mortes pela doença, até 16 de abril.

Ainda no ranking entre as dez cidades que se sobressaem no Pará estão Ananindeua (703 mortes), Marabá (313), Santarém (194), Marituba (183), Castanhal (160), Parauapebas (158), Itaituba (123), Bragança (119) e Tucuruí (105). Os dados são da Secretaria de Estado de Saúde (Sespa), a partir de dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) do Ministério da Saúde.

Nos últimos 44 anos, de 1975 a 2019, no perfil epidemiológico de Aids adulto o Pará soma 11.621 casos da doença. Mais uma vez, o destaque principal é para Belém, com 4.727 casos. Ainda no ranking dos dez municípios seguem Ananindeua (949), Santarém (770), Parauapebas (561), Marituba (287), Marabá (250), Castanhal (232), Paragominas (220), Tucuruí (162) e Abaetetuba (138).

Em 2019, já somam 124 casos sendo 39 em Belém, Santarém (15); Parauapebas (8); Tucuruí (5); Paragominas e Oriximiná (4 cada); Prainha, Salinópolis, Canaã dos Carajás (3 cada); Ananindeua, Altamira, Santa Izabel do Pará, Ipixuna do Pará, Ulianópolis, Barcarena, Bragança, Breves, Novo Progresso, Tailândia  e São Félix do Xingu (2 cada); Abaetetuba, Bonito, Castanhal, Dom Eliseu, Gurupá, , Marituba, Marabá, Monte Alegre, Moju, Muaná, Salvaterra,  Santa Bárbara, São João de Pirabas, Tracuateua, Terra Santa, Trairão, Óbidos e  Uruará (1 cada).


Segundo a Sespa, os dados de 2019 servem apenas como projeção, pois serão computados somente em junho 2020. Ao final do ano são apresentados os dados oficiais do ano anterior, pois a notificação é um processo dinâmico, porém lento.

 

 

Fonte: OLIBERAL.COM