sexta-feira, 22 de novembro de 2024

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Pará participa de pesquisa nacional sobre Covid-19

Pesquisa quer identificar quantidade de pessoas que foram infectadas pelo vírus e as que desenvolveram imunidade
Belém 18 de janeiro de 2021, Duas mulheres oriundas de Parintins já estão na UTI do Hospital de Campanha, no Hangar

Seis municípios paraenses estão participando da pesquisa de Prevalência de Infecção por Covid-19 no Brasil (PrevCov), uma das maiores pesquisas sobre a doença em todo o mundo, realizada pelo Ministério da Saúde (MS). No Pará, os municípios escolhidos pelo foram Belém, Ananindeua, Benevides, Marituba, Santa Isabel e Santa Bárbara. Cerca de 1,9 mil domicílios serão visitados e mais de 6 mil pessoas serão testadas para ser estimada a porcentagem de pessoas que já tiveram infecção prévia pela Covid-19 ou que desenvolveram resposta imunológica após a vacinação.

Daniele Soares, técnica da Coordenação Geral de Emergência em Saúde Pública do Ministério da Saúde, esteve em Belém na tarde desta quinta-feira (2) para apresentar o projeto. Segundo ela, nacionalmente, a pesquisa vai abranger 62.097 domicílios, 211.129 indivíduos, em 274 municípios brasileiros.

“Queremos estimar a soroprevalência das pessoas que já tiveram infecção prévia pela Covid-19 ou que desenvolveram resposta imunológica após a vacinação. Só participarão os domicílios que foram sorteados, tudo com base nos dados do Ministério da Saúde. Os agentes Comunitários de Saúde dos Municípios vão nos ajudar fazendo a sensibilização da população para participar da pesquisa”.

A PrevCov conta com a parceria do Laboratório Hermes Pardini, que vai fazer a coleta. A equipe do laboratório chega no território e faz contato com o morador sorteado para a pesquisa, faz o agendamento e realiza a coleta do sangue. Essa amostra é armazenada e enviada para a Fiocruz que vai fazer o processamento e análise dos dados.

A técnica ressalta que essa pesquisa não tem cunho de diagnosticar uma pessoa com Covid-19. “O paciente que receber um resultado de imunidade positiva, não precisa de nenhum encaminhamento para cuidados assistenciais, a única coisa que ele vai saber é se ele teve uma infecção prévia ou se desenvolveu anticorpos após a vacinação”.

O diretor de Vigilância em Saúde da Sespa, Denilson Feitosa, explica como vai ser a atuação do Estado na pesquisa. “O Estado vai participar como apoiador do Ministério da Saúde, como ponto focal e na comunicação com os municípios. Consideramos que o resultado dessa pesquisa vai ser muito importante para a gente entender o panorama da soroprevalência no Pará seja por infecção, seja por vacinação e isso vai nos dar uma ideia de como está a imunidade das pessoas e pensar estratégias de gestão”.

Os resultados da pesquisa serão disponibilizados pelo Ministério da Saúde para os estados e municípios participantes.

 

 

 

 

 


Fonte: Agência Pará

Foto: Alex Ribeiro/Agência Pará