sexta-feira, 29 de março de 2024

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Pará: PF cumpre dois mandados nas Operações Moycano e Dracma

Ação combate pedofilia e o tráfico de drogas também em outros estados.

No Pará, oito policiais federais participam de duas operações realizadas em outros estados do Brasil. Desde o início da manhã desta quinta-feira (14), eles estão em cumprimento em dois mandados de busca e apreensão nos municípios de Ipixuna do Pará, nordeste do Estado, e em Itaituba, sudoeste paraense.

No caso de Ipixuna, são quatro policiais federais que colaboram com a PF de Sorocaba, em São Paulo, que realiza a Operação Moycano. Esta tem a finalidade de combater a pedofilia online, que ocorre por meio do compartilhamento de imagens contendo abuso sexual de crianças e adolescentes.

Nessa operação, os investigados responderão criminalmente, de acordo com suas participações, por armazenamento e compartilhamento de arquivos contendo pornografia infanto-juvenil, bem como por estupro de vulnerável nos casos em que se confirmarem as suspeitas de abusos sexuais de crianças.

O nome da operação faz referência ao apelido usado na rede mundial de computadores por um dos usuários da rede de pedofilia investigada.

TRÁFICO DE DROGAS

Já no caso de Itaituba, também quatro policiais federais colaboram com o cumprimento de um mandado de busca e apreensão na Operação Dracma. A ação investiga a atuação de empresas de Rondônia na ocultação de recursos gerados pelo tráfico de drogas.

Além de um no Pará, a Operação Dracma cumpre 71 mandados em Rondônia e Mato Grosso. Ela conta com mais de 200 policiais federais que foram às ruas logo no início da manhã desta quinta-feira (14).

Além das buscas, a Justiça determinou o afastamento das funções e o sequestro de bens dos gerentes e proprietários das empresas envolvidas. O valor confiscado é de mais de R$ 70 milhões. Também participam da ação desta quinta servidores da Receita Federal.

São investigados os crimes de lavagem de dinheiro, evasão de divisas oriundas do tráfico internacional de drogas e sonegação fiscal.

A operação se baseia em 26 inquéritos da Polícia Federal, 36 relatórios fiscais da Receita Federal e 86 laudos de perícia financeira.


O nome da operação, Dracma, é uma alusão à antiga moeda da Grécia, que tinha a necessidade de seguir o rastro do dinheiro durante as investigações dessa natureza. Dracma era a mais antiga moeda ainda em circulação no mundo.

 

 

Fonte: OLIBERAL.COM