quinta-feira, 28 de março de 2024

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Pará recebe mais de seis mil armas para reforço das forças de segurança

Foto: Reprodução/PM-PA

Chegou na quinta-feira, 7, o carregamento com a primeira remessa do arsenal de 6.810 armas, no Aeroporto Internacional de Belém, até a sede do Almoxarifado Central da Corporação.

“Este é um momento histórico pra Polícia Militar do Pará, em mais de duzentos anos é a primeira vez que a gente consegue adquirir um equipamento dessa qualidade. Uma pistola reconhecida a nível mundial, um armamento de excelência através de uma licitação internacional feita pela nossa própria polícia. O nosso policial vai estar equipado com armamento de ponta, defendendo a sociedade, o que vai nos permitir continuar reduzindo a criminalidade”, frisou o comandante-geral da Polícia Militar, Coronel Dilson Júnior.

As cerca de mil pistolas Berettas, modelo APX, Full Size  Calibre .40 serão conferidas pelo Exército Brasileiro, responsável pela fiscalização de toda a aquisição de armamento para as polícias. Após a conferência de quantitativo e numeração de todas as pistolas será dado o início do processo de treinamento dos “armeiros” – policiais que fazem a manutenção dos armamentos nos batalhões –  em seguida, o treinamento será do policial que vai utilizar o armamento nas ruas, no dia a dia. Cada policial irá aprender a montar, desmontar a pistola, fazer a manutenção de primeiro escalão( usuário) e depois vai pro estande de tiro, para efetuar uma série de disparos a fim de se familiarizar com a pistola. A partir deste momento as armas já estarão aptas a serem cauteladas e empregadas pelo próprio policial.

“Isso é um fato histórico na nossa Instituição. Por ser um equipamento moderno, com certeza vai facilitar o nosso trabalho”, afirmou o Sargento Edilson Mescouto, do 27 BPM.


Os testes aconteceram durante uma visita técnica na fábrica, localizada na Itália, onde foram adquiridos 268 fuzis e 6.810  pistolas. No local foram realizados  testes de queda,  de endorança, de desmontagem e de utilização com prática de tiros. Cada pistola selecionada efetuou quatro mil disparos e não houve registro de pane.

“Quando eu entrei na PM eu usava aquele revólver “Canela Fina”, como chamavam na época. Hoje é uma satisfação muito grande poder trabalhar com um armamento desse tipo”, comemorou o sargento Luiz Carlos Tavares,  que está há 24 anos na Corporação.

Com informações: PM-PA