sexta-feira, 10 de maio de 2024

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Pará registra 37 casos de sarampo até agora em 2019

O principal motivo do aumento de casos de sarampo é a não adesão ao calendário vacinal

Em 2019, a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) registrou 5.652 casos de sarampo nas Américas. No Brasil, 18 Estados estão em alerta com o aumento dos casos da doença. O Pará tem 37 casos já foram confirmados. As informações são do setor de Gestão da Qualidade e Vigilância em Saúde do Hospital Universitário João de Barros Barreto, que divulgou orientações a respeito para a comunidade profissional dos hospitais e também à sociedade em geral.

De acordo com o Hospital João de Barros Barreto, vinculado ao Complexo Hospitalar da Universidade Federal do Pará (UFPA) e Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), o sarampo é uma doença causada pelo vírus Measles morbillivirus, altamente transmissível. Os principais sintomas são febre e lesões ou manchas avermelhadas distribuídos em toda a pele do indivíduo, acompanhado de pelo menos um ou mais sintomas, como tosse e/ou coriza e/ou conjuntivite.

A médica infectologista, do Barros Barreto, Luciene Sambrana, chama a atenção para o fato de além do sarampo existirem outras doenças que se apresentam de forma semelhante, por isso, ela observa que é importante que o profissional que atenda uma pessoa com sintomas saiba do aumento dos casos do sarampo para realizar exames que confirmem a doença, por ser essa uma maneira mais fácil de garantir uma melhora e prevenir complicações.

A enfermeira Ariana Santana, da Unidade de Vigilância em Saúde do Barros Barreto, frisou também que o principal motivo do aumento de casos de sarampo é a não adesão ao calendário vacinal. “Há uma onda de desinformação e correntes ideológicas que fazem as pessoas terem medo de serem vacinadas ou de vacinar seus filhos. Isso é extremamente perigoso”, comentou.


Ela ainda acrescentou que, além do contágio desenfreado para as pessoas que entrarem em contato com o paciente sem cuidados, o sarampo pode causar complicações se não for devidamente tratado, podendo levar à morte. O Setor de Gestão da Qualidade e Vigilância em Saúde (SGQVS) do Barros Barreto orienta que, caso haja suspeita de caso no ambiente hospitalar, os profissionais devem notificar o Núcleo de Vigilância Epidemiológica Hospitalar para que as medidas de controle e tratamento da doença sejam executadas. Ainda assim, a vacinação é a melhor forma de prevenir a doença e a transmissão. Os postos de saúde oferecem as vacinas gratuitamente, em duas doses, e tanto crianças quanto adultos devem ser imunizados.

 

 

Fonte: O Liberal