sexta-feira, 22 de novembro de 2024

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Pará registra quase 9 mil casos de malária no primeiro semestre de 2023; uma pessoa morreu

Só no primeiro trimestre, Amazônia registrou 31 mil casos, o equivalente a mais de 10 mil pessoas com malária a cada mês
A malária é transmitida pela picada da fêmea do mosquito Anopheles (Foto: Davi Alves / Agência Pará)

De 1º de janeiro a 20 de junho deste ano, a Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa) registrou 8.983 casos de malária e uma morte pela doença. Em todo o ano de 2022, foram 23.702. Em 2021, foram 20.295. O levantamento foi feito a pedido do Fato Regional.

O Pará é o quarto estado da região Norte em casos de malária, como aponta levantamento do Ministério da Saúde. No primeiro trimestre, os estados da Amazônia somaram mais de 31 mil. A meta do Governo Federal é zerar os casos até 2035. Por conta disso, o estado foi o escolhido para lançamento da campanha nacional de combate à malária, em abril deste ano.

A malária é uma doença infecciosa, febril aguda que pode evoluir para formas mais graves quando não diagnosticada e tratada de forma adequada. A malária tem cura e o tratamento é gratuito, sendo inicialmente feito pela Unidade Básica de Saúde.

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Entre os sintomas mais comuns da malária estão: febre alta, calafrios, tremores, sudorese e dor de cabeça. Mas também existem casos em que o paciente pode manifestar náuseas, vômitos, cansaço e até falta de apetite. A doença pode matar.

“A Região Norte é uma das mais assoladas pela doença. Infelizmente, estamos entre os primeiros colocados no número de casos de malária. Dos 144 municípios do Estado, a doença se concentra em 10, mas a Sespa trabalha em parceria com o Ministério da Saúde, que está retomando o Programa Nacional de Combate à Malária. As ações estão sendo elaboradas e, posteriormente, serão executadas pela coordenação junto aos municípios”, destacou Rômulo Rodovalho, titular da Sespa, no lançamento da campanha nacional de combate à malária.

A transmissão ocorre pela picada da fêmea do mosquito Anopheles. No Pará, outros nomes dados à espécie são mosquito prego, bicudo ou suvela.


(Victor Furtado, da Redação do Fato Regional)

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