De janeiro a outubro deste ano, a contratação de seguros de vida teve um aumento de 18% no Pará. O comparativo é com o mesmo período de 2019. A análise feira pela MAG Seguros, seguradora com 185 anos de atuação no Brasil, aponta que, possivelmente, a pandemia de covid-19 seja um dos principais fatores para esse crescimento expressivo. Essa mudança de comportamento pode se estender ou até mesmo se tornar permanente.
Kelly Silva, superintendente da MAG Seguros no Pará e no Amapá, acredita que o fenômeno, mesmo com o anúncio das vacinas contra o coronavírus sars-cov-2, não deve frear. Com os negócios gerados durante a pandemia, clientes descobriram que seguros de vida não necessariamente são pagos apenas na morte do contratante. Há outras condições. São para assegurar a continuidade da vida também. A entrevista e o levantamento foram exclusivos ao Fato Regional.
“As pessoas estão cada vez mais preocupadas com o seu futuro. Nunca falamos tanto em cuidado e em proteção como hoje, o que tem levado muita gente a procurar formas de planejar e garantir um futuro mais tranquilo diante das incertezas e o seguro de vida é o melhor caminho para isso. Não que isso tenha sido exatamente bom, mas o susto que tomamos devido às notícias aumentou o volume de negócios e gerou uma conscientização”, explica Kelly.
Quem procurou os seguros, acabou descobrindo facilidades para chegar um plano adequado e que há situações em que o seguro de vida pode ser recebido pelo beneficiário ainda vivo. Kelly destaca algumas situações: o afastamento do trabalho por um acidente; invalidez permanente; aposentadoria; doenças degenerativas… apenas algumas das possibilidades específicas para dar tentar amenizar sofrimentos e dar continuidade à vida e amparo às famílias.
“Quebramos tabus diariamente. Como por exemplo ‘por que vou ter seguro, se não vou deixar para ninguém?’. Ou ainda ‘conquistei tudo sozinho, não vou deixar para outras pessoas’, entre outras. Porém, a perda do patrimônio que deu tanto trabalho construir causa medo. Eu mesma passei 10 dias em uma UTI por uma pneumonia bacteriana. Não posso afirmar que foi covid-19. Tive medo de vir a faltar, mas eu já tinha a cultura do seguro dentro de casa. Outras pessoas, por situações semelhantes, também podem ter tido essa mudança de comportamento que acho que não vai frear, mesmo com o anúncio de vacinas contra a covid-19”, concluiu Kelly.
A MAG Seguros é uma seguradora especializada em soluções de seguro de vida e previdência, do Grupo Mongeral Aegon. Tem mais de 185 anos de atuação ininterrupta no país. É uma das três empresas mais longevas do Brasil. Com mais de 4 milhões de vidas seguradas, a MAG Seguros superou de R$ 475 bilhões em capital segurado em 2019 e apresenta crescimento médio anual (CAGR) de 20% nos últimos dez anos. Com 47 unidades de vendas no país, a seguradora conta com mais de 1.200 colaboradores, cerca de 800 parceiros de negócio e mais de 4 mil corretores.
(Victor Furtado, da Redação Fato Regional, com informações da MAG Seguros)
