Objetivando atender a demanda de internações por síndromes respiratórias agudas graves (SRAG), como as infecções por Influenza A, Influenza B, covid, Sincicial, H1N1 e H3N2, e reforçar o apoio a municípios, a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) providenciou a ampliação de leitos no Hospital Regional Abelardo Santos, em Belém, no Hospital Regional de Castanhal, no Hospital Materno Materno Infantil de Barcarena e no Hospital Regional do Baixo Tocantins, em Abaetetuba. A medida passou a vigorar na terça-feira (11).
No Hospital Regional Abelardo Santos, a ampliação ocorreu na pediatria, onde foram abertos mais 25 leitos clínicos e outros seis leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) – que já estarão à disposição a partir desta quarta-feira (12) -, totalizando 50 leitos clínicos pediátricos e 16 de UTI pediátrica.
O pacote de medidas para atender pessoas com síndromes gripais também absorverá a demanda do Hospital Regional de Castanhal, que passou a ter mais 60 leitos para clínica médica e mais 20 leitos de UTI também para clínica geral.
No Hospital Materno Infantil de Barcarena, as mudanças repercutiram na transformação de quatro leitos de UTI adulto para tratamento em clínica geral e outros dois leitos de clínica médica para servirem de retaguarda de UTI e demanda referenciada de municípios de abrangência da unidade hospitalar.
Em Abaetetuba, oito leitos clínicos passaram a ficar à disposição exclusivamente para tratamento de Síndromes Respiratórias Graves no Hospital Regional do Baixo Tocantins – Santa Rosa.
As medidas fazem parte do conjunto de tomadas de decisões da Sespa, por conta do aumento do número de casos de SRAG e também para atender a demanda dos municípios. “A Sespa também está fazendo estudos para verificar a necessidade de abertura de leitos em outras regiões e trabalhando 24 horas observando o comportamento da regulação de leitos”, disse o secretário de Saúde do Pará em exercício, Ariel Sampaio.
Ele também convoca os municípios e a população a colaborarem com as medidas assistenciais já tomadas contra a covid-19 e que devem seguir com o período sazonal da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Estado. Os sintomas geralmente incluem febre, tosse seca, dor de cabeça, dores musculares e dificuldade para respirar.
“Estamos vivendo uma epidemia de Influenza em plena pandemia da covid-19. E isso só reforça a necessidade do uso da máscara, da higienização das mãos, de observar o prazo das doses de vacinas e também do isolamento das pessoas com sintomas gripais. Essas medidas são essenciais para reduzir a circulação dos vírus e diminuir o número de doentes”, afirmou.
O secretário adjunto de Políticas de Gestão de Saúde, Sipriano Ferraz, explicou que os municípios também devem fazer sua parte e intensificar as potencialidades das equipes de saúde na atenção primária nesse processo de prevenção das síndromes gripais, no sentido de prevenir agravamento de doenças, seja no ambiente das Unidades Básicas de Saúde, e no atendimento a casos que demandam mais atenção, nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAS). “A Sespa ampliou a oferta de leitos, mas as UBS precisam estar integradas a outros serviços, particularmente, à Rede de Urgência e Emergência e a de Atenção Hospitalar”, acrescentou.
Fonte: O Liberal