quinta-feira, 14 de novembro de 2024

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Pará tem mais de 150 mil micro e pequenas empresas com dívidas

Os dados da pesquisa Serasa Experian são referentes ao mês de setembro e mostram também os cenários regional e nacional de inadimplência de micro e pequenas empresas. No Norte, o Pará tem o maior índice, mas no cenário nacional encontra-se na 12ª posição. O setor de Serviço é o que concentra mais da metade das empresas endividadas.
O setor de Serviços foi o que mais teve negócios que terminam o mês com dívidas em atraso no Brasil (Foto: Elza Fiuza / Agência Brasil)

O Indicador de Inadimplência das Empresas da Serasa Experian mostra que, em setembro, 357.781 micro e pequenas empresas (MPEs) estavam com as contas atrasadas no Norte do país. Na região, o Pará teve o maior número de registros, chegando a 150.591. No cenário nacional, entre os 6,5 milhões de negócios endividados, o estado ficou em 12ª posição. Em média, cada companhia tem 7 contas em aberto.

Pelo estudo da Serasa Experian, a soma das dívidas desses negócios chega em R$ 130,5 bilhões, sendo o maior montante desde o início da série histórica. A maior parte das micro e pequenas empresas endividadas pertence ao setor de Serviços, somando 55% do total nacional. Em seguida está o Comércio, com 37,1%. A Indústria fica em terceiro, com 7,5% dos negócios com contas em aberto. Outros 0,4% são empresas dos setores Primário, Financeiro e Terceiro Setor

“Quando a economia enfrenta desafios, como altas taxas de juros e inflação, as micro e pequenas são as primeiras a sentir o impacto, pois têm menos margem de manobra para absorver choques econômicos. Além disso, elas enfrentam dificuldades adicionais, como acesso limitado a crédito e financiamento. Bancos e instituições financeiras tendem a ser mais cautelosos ao conceder empréstimos para esses negócios devido ao maior risco percebido. Isso cria um círculo vicioso em que a falta de acesso a capital impede o crescimento e a sustentabilidade dessas empresas, aumentando ainda mais a probabilidade de inadimplência”, explica o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi.

Na visão por regiões, a avaliação do indicador mostrou que a maior parte das MPEs com CNPJs negativados eram do Sudeste (53,3%) e a menor parcela do Norte (5,5%).

(Victor Furtado, da Redação do Fato Regional)


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