A Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará) oficializou nesta quarta-feira (4), por meio da Portaria nº 457/2020, um Grupo de Trabalho (GT) para contribuir com as diretrizes, estratégias, metas e o planejamento do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (Pnefa). O objetivo é garantir a execução das ações contempladas no Plano Estratégico 2017-2026 do Pnefa, que visa criar e manter condições sustentáveis para garantir o status de país livre da febre aftosa, sem vacinação e com reconhecimento internacional, ampliando as zonas livres sem a imunização.
As reuniões ocorrerão, de forma ordinária, semestralmente, e de modo extraordinário, quando necessário, por convocação do diretor-geral da Adepará, sob a coordenação da Diretoria de Defesa Animal (DDA). A partir da Portaria, publicada nesta quarta-feira no Diário Oficial do Estado, o grupo – que já existia, porém com menor abrangência – passa a ser integrado por outras instituições ligadas ao segmento agropecuário, que vão colaborar para o alcance das metas propostas.
Além da Agência, fazem parte do Grupo de Trabalho as seguintes instituições: Superintendência Federal de Agricultura no Estado do Pará (SFA/PA), Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap), Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater), Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa), Associação Brasileira dos Exportadores de Gado (Abeg), entre outras.
Plano Estratégico – O diretor de Defesa e Inspeção Animal da Adepará, Jamir Macedo, afirmou que a iniciativa manterá a comunicação entre os órgãos, visando à concretização dos objetivos delineados no Plano Estratégico do Pnefa. “Nós vamos envolver as instituições que fazem parte do setor agropecuário, para que a gente possa avançar e, a partir de 2021, iniciar a retirada da vacina contra a febre aftosa nos rebanhos do Estado do Pará”, acrescentou.
Jamir Macedo destacou que o grupo também auxiliará na conscientização dos produtores rurais, donos de estabelecimentos frigoríficos e exportadores. “Assim, eles serão agentes multiplicadores das informações relacionadas às obrigações e necessidades que devem ser adotadas para a retirada da vacina ser efetivada”, complementou.
Ainda segundo o diretor, a partir da suspensão da obrigatoriedade da vacina novos mercados poderão ser abertos à carne bovina paraense, principalmente na Europa.
A Adepará tem trabalhado para manter o Estado como zona livre da febre aftosa. A Agência vem intensificando ações, como vigilância ativa de propriedades rurais, fiscalização do transporte de animais vivos, controle dos estabelecimentos de pré-embarque (onde existem animais destinados à exportação) e outras iniciativas que asseguram ao rebanho paraense ficar 100% livre da febre aftosa.
Fonte: Agência Pará
Foto: Sidney Oliveira (Ag. Pará)