O Pará terá 8.544 novas unidades habitacional pelo programa federal “Minha Casa, Minha Vida”. O anúncio foi do Ministério das Cidades, comandando pelo ministro paraense Jader Filho. O governador Helder Barbalho (MDB) participou, nesta quarta-feira (22), em Brasília (DF), da solenidade da primeira etapa de seleção de propostas para a Faixa 1, destinada a famílias com renda bruta mensal de até R$ 2.640. Um edital para municípios com até 50 mil habitantes também foi anunciado.
Pela portaria publicada em junho, que regulamentou o novo “Minha Casa Minha Vida”, as metas de contratação para a Faixa 1 consideram o déficit habitacional nos estados, aferido pela Fundação João Pinheiro, em 2019. O Pará aparece em quinta posição e por isso foi mapeado par a construção das 8.544 unidades. Os outros estados mais deficitários são: São Paulo, que receberá 12.973 unidades, Bahia (11.454), Maranhão (9.955) e Minas Gerais (9.939).
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ressaltou que o Minha Casa, Minha Vida já construiu mais de 6 milhões de habitações. Ele afirmou que parcerias entre União, estados e municípios podem ajudar a avançar no enfrentamento do déficit habitacional. “Possivelmente, se trabalhasse sempre em conjunto, a gente pudesse pactuar a construção e zerar o déficit habitacional. Quando a gente quer, as coisas acontecem”, afirmou declarou.
“A Caixa Econômica Federal recebeu 900 mil propostas de construção de imóveis do Minha Casa Minha Vida. Infelizmente, muitas propostas boas ficaram de fora, mas isso não é motivo de preocupação. Ainda teremos diversas seleções nos próximos anos. Nossa meta é contratar 2 milhões de unidades habitacionais até 2026. Já adianto que vamos superar esse número. Também vamos quebrar o recorde de financiamentos pelo FGTS, com 450 mil famílias contempladas nas faixas 1, 2 e 3. Somente nestes 11 meses, entregamos 21 mil unidades habitacionais e retomamos as obras de 35 mil”, garantiu o ministro Jader Filho.
A nova etapa contou ainda com a assinatura de um protocolo de intenções entre o Ministério das Cidades e a Academia Brasileira de Letras, para estimular a criação de acervos literários, por meio de doações, destinados a bibliotecas e salas de leituras nos empreendimentos. Paralelamente, o governo lançou o edital do prêmio relacionado ao programa para estimular sustentabilidade e inovação em projetos para habitações, com ênfase em casas mais confortáveis, melhor inseridas na configuração urbana e maior eficiência energética, com reuso de água e aproveitamento de resíduos.
(Da Redação do Fato Regional)
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