sexta-feira, 22 de novembro de 2024

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Paraenses alavancam pequenos negócios com a ajuda do Fundo Esperança

Governo do Estado disponibiliza a 2ª edição do Fundo Esperança, destinando R$ 150 milhões para o auxílio de pequenas e médias empresas
Foto: Bruno Cecim / Ag. Pará

Empreender é o sonho de muitos brasileiros, com a possibilidade de ser o seu próprio patrão e trabalhar com horário flexível, conforme as características do negócio. Na prática, o desafio é bem maior e se torna ainda mais difícil quando uma pandemia ameaça a saúde, a vida e a fonte de sobrevivência do empreendedor. No Pará, o Governo do Estado disponibiliza a segunda edição do Fundo Esperança, destinando R$ 150 milhões para o auxílio de pequenas e médias empresas.

Dados da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme) indicam que entre 17 de março a 16 de abril de 2021, 35.844 pessoas foram beneficiadas com um total de R$ 103.837.179,40. Entre elas, 29.220 são pessoas físicas, para quem foram disponibilizados R$ 51.761.215,20. As outras 6.624 são pessoas jurídicas que acessaram R$ 52.075.965,20.

“A minha vida antes da pandemia era boa. Tenho dois filhos, sou mãe solteira e cabeleireira. Eu tinha uma moça que trabalhava fazendo unha aqui comigo no meu salão. Ele é de bairro, mas dava para suprir minhas necessidades, fazer pagamento de conta em dia, me alimentava bem. Hoje, não está dando para fazer isso”. O desabafo é de Andrea Machado, empreendedora do bairro da Sacramenta em Belém, que viu os clientes ficarem cada vez mais escassos com o passar dos meses.

Ela conta que além dos cortes de despesas, a pandemia impactou o cotidiano dela. “Muita gente não quer vir correr o risco de pegar Covid. E caiu muito mesmo o movimento. Então hoje, eu estou vivendo uma vida muito difícil, pela misericórdia de Deus, porque está muito difícil mesmo a vida. Depois da pandemia nada melhora, todo tempo cada vez pior, lamentou Andrea.

O Fundo Esperança veio como a luz que ela precisava enxergar nesse cenário. “Com o Fundo Esperança eu consegui pagar algumas contas que estavam um pouco atrasadas. São R$ 2 mil, para algumas pessoas, pouco. Mas já me ajudou bastante. Consegui colocar a minha energia em dia. Fiz compras para minha casa, uma quantidade legal de comida. Ajudei minha mãe que também está desempregada e para mim foi muito bom. Eu começo a pagar no mês de outubro”, acrescentou a cabeleireira.


O “Fundo Esperança” traz vantagens que incluem juros de 0,2%; seis meses de carência e três anos para pagar; suspensão da cobrança e pagamento das parcelas de 2020 por seis meses, e aumento do limite de R$ 15 para R$ 50 mil.

 

Com Informações da Agência Pará