O recém-inaugurado Parque de Inovação e Bioeconomia da Amazônia, em Belém, recebeu um novo impulso com o aporte de R$ 5 milhões do setor privado, destinado a fortalecer ações de pesquisa, inovação e fomento a negócios sustentáveis na região.
O investimento será aplicado ao longo de três anos e faz parte de uma série de parcerias firmadas entre o governo do Pará e empresas mantenedoras do projeto.
Instalado nos Armazéns 5 e 6 do Porto Futuro II, o Parque ocupa uma área de 6 mil metros quadrados e foi projetado para se tornar um dos principais polos de bioeconomia florestal do país.
O espaço contará com um Centro de Negócios, que deve apoiar mais de 200 startups, e um Laboratório-Fábrica voltado ao desenvolvimento de alimentos e cosméticos produzidos a partir de insumos da floresta.
Durante a inauguração, o governador Helder Barbalho destacou a importância do empreendimento para o futuro da Amazônia e para o protagonismo do Pará na agenda climática.
“Hoje nós temos o privilégio, a oportunidade extraordinária da entrega do Parque de Bioeconomia da Amazônia, o mais importante equipamento de bioeconomia do mundo, e nós temos que nos orgulhar disto. Trata-se de um investimento com o propósito de fazer a transformação produtiva de produtos advindos da floresta, do mais simples ao mais complexo, com equipamentos do que há de mais moderno na oferta do mercado nacional e internacional”, afirmou o governador.

(Foto: Pedro Guerreiro / Agência Pará)
O projeto é resultado de uma colaboração entre o governo do Pará e a Vale, com investimento total de cerca de R$ 300 milhões. Além da Vale, o Parque conta com o patrocínio e apoio de empresas como Natura, Ambipar e Fundo Vale, que atuam como mantenedoras e parceiras estratégicas.
Segundo a vice-presidente de Sustentabilidade da Natura, Ana Costa, a iniciativa reforça o papel da sociobioeconomia como eixo central para enfrentar as crises climática e de biodiversidade.
“O Parque mostra que, com a união entre poder público, iniciativa privada e sociedade, é possível transformar o território amazônico em uma referência de economia regenerativa para o mundo”, afirmou.

(Da Redação do Fato Regional, com informações da Assessoria de Imprensa da Natura).
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