Foi realizada nesta segunda-feira, 5, uma Seção de Direito Penal que avaliou o pedido de liberdade do pastor Rodrigo Silva Fabri, sob a acusação de estupro de vulnerável cometido no município de Novo Repartimento, sudeste paraense. Por sua vez, o pedido foi negado por unanimidade.
O religioso, que já havia pedido revogação de custódia em novembro passado, está preso no Centro de Recuperação Regional de Tucuruí. Segundo a defesa, o pedido foi por constrangimento ilegal e não existência de requisitos que justificasse a prisão preventiva e fundamentação idônea. O acusado também pediu que fossem aplicadas as medidas cautelares diversas à prisão, uma vez que possui residência fixa e bons antecedentes, porém, o pedido foi negado.
Relembre o caso
O réu foi acusado de ter praticado atos libidinosos e tentativa de estupro de uma menor desde 2019, dentro de sua residência. Os crimes aconteciam em dias e horários diversos, de forma livre e voluntária.
A acusação foi baseada através de escuta especializada, depoimentos de testemunhas e laudo de exame sexológico.
Segundo a investigação, o acusado teria se aproveitado do fato de ser pastor na igreja em que a vítima frequentava para cometer os crimes. Os fatos foram descobertos pelos familiares após a vítima escrever um bilhete para a irmã em outubro de 2020, contando o ocorrido. No mesmo período, a polícia iniciou as investigações.
De acordo com a defesa, a mentora intelectual da denúncia seria a mãe da menor, que eles alegaram não ter sanidade mental suficiente para depor, e supostamente teria problemas pessoais com o religioso.
Com informações do TJ-PA