A morte de Thielvi Lisboa, em Redenção, no Sul do Pará, ainda está cercada de mistérios que podem ser elucidados ainda nesta semana. A jovem estudante de Enfermagem, que já foi Miss Beleza Negra, foi encontrada morta na madrugada de sábado (10). Para a Polícia Civil, a linha de investigação inicial seria de possível suicídio. Mas diante de algumas suspeitas, o corpo foi encaminhado para perícia, em Marabá.
Familiares e amigos de Thielvi duvidavam da hipótese de suicídio. Sem dar muitas explicações para não atrapalhar as investigações, a Polícia Civil conduziu o companheiro da moça, Júlio César, à Delegacia de Redenção. Ele foi ouvido e então liberado (não caracterizando prisão ou detenção). No entanto, como a condução dele ocorreu ainda durante o velório, as suspeitas do círculo social da jovem aumentaram.
Por nota ao Fato Regional, a Polícia Civil informou que “…equipes de Redenção investigam a morte. O corpo foi encaminhado para a perícia, em Marabá. O companheiro foi encaminhado à delegacia, onde foi ouvido. Não houve prisão. Testemunhas também estão sendo ouvidas para auxiliar as investigações”. Por ora, até que a perícia e oitivas sejam concluídas, não há uma única linha de investigação.
A Fesar, faculdade onde Thielvi estudava, e o DCE da instituição lamentaram a morte dela emitiram notas de pesar. Na bio do perfil dela no Instagram, ela já dizia estar prestes a se formar, no 10º semestre do curso de Enfermagem. A moça era bem conhecida e muitas outras pessoas lamentam a partida abrupta dela. Thielvi também trabalhava com piercings e recebeu o prêmio Master Redenção 2024 como negócio de destaque no setor.
Quaisquer informações que possam ajudar na solução do caso, podem ser encaminhadas ao Disque-Denúncia (181). Se a informação for mais urgente, o ideal é ligar para o 190. A ligação é gratuita e pode ser feita de qualquer telefone. Também é possível mandar fotos, vídeos, áudios e localização para a atendente virtual Iara, pelo WhatsApp (91) 98115-9181. Não é necessário se identificar.
O Fato Regional respeita o princípio da presunção de inocência e sempre abre espaço para a defesa dos mencionados em casos policiais — se os advogados ou envolvidos acharem conveniente quaisquer manifestações —, garantindo amplo direito ao contraditório.
(Victor Furtado, da Redação do Fato Regional)
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