A pecuária paraense inicia um novo ciclo de segurança sanitária e modernização. A partir de 1º de janeiro de 2026, bovinos e bubalinos só poderão transitar no Estado mediante identificação individual obrigatória — com brincos visual e eletrônico — e Guia de Trânsito Animal (GTA) regularizada.
O alerta é da Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará), que reforça aos produtores rurais a necessidade de atenção às novas normas previstas no programa Pecuária Sustentável.
Com o objetivo de fortalecer a defesa agropecuária e garantir um rebanho mais protegido, o Governo do Pará, por meio da Adepará, está realizando a identificação individual de animais para produtores com até 100 cabeças, assegurando acesso à tecnologia e melhorando a gestão sanitária nas propriedades.
Rebanho mais protegido
Para Barbra Lopes, médica veterinária e gerente de Cadastro Agropecuário e Rastreabilidade da Adepará, a medida inaugura um novo patamar na gestão da pecuária paraense.
“A rastreabilidade chega ao produtor com um único propósito: garantir controle sanitário e impulsionar o desenvolvimento do rebanho. Não é apenas um brinco; é acesso à tecnologia, gestão qualificada e maior segurança na produção”, destaca.
No Marajó, os impactos positivos também são reconhecidos pelos produtores locais.
“A logística do arquipélago é diferente, o manejo é diferente. É um ganho significativo para nós marajoaras. Todo avanço em tecnologia, inovação e controle é fundamental para consolidarmos qualidade e mercado”, afirma Gabriela Goveia, proprietária da fazenda Mironga, em Soure.
Rastreabilidade em contagem regressiva
Com a proximidade do prazo, a Adepará reforça que, a partir de 1º de janeiro, somente animais identificados e com GTA válida poderão circular no Pará.
Para produtores com até 100 animais, o Governo está realizando a doação dos brincos de identificação. Já para rebanhos maiores, os itens podem ser adquiridos em revendas agropecuárias credenciadas nos municípios do Estado.
A Agência orienta que os produtores busquem as unidades regionais para adquirir os elementos de identificação ou esclarecer dúvidas sobre o Sistema de Rastreabilidade Bovídea do Pará.

(Da Redação do Fato Regional, com informações da Agência Pará).
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