A segunda fase da Operação Amazônia Viva, realizada entre os dias 13 a 31 de julho nos municípios de Anapu, Itaituba, Novo progresso, Pacajá, São Félix do Xingu e Uruará, dirigida pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), teve participação efetiva dos peritos criminais do Núcleo de Crimes Ambientais (NCA), do Instituto de Criminalística (IC), e das Unidades Regionais de Altamira e Castanhal, do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves (CPCRC).
Ao todo, seis peritos criminais do NCA do CPCRC foram encaminhados para participar da Operação Amazônia Viva, que foram distribuídos entre os municípios que receberam as ações de combate ao desmatamento, que fizeram as análises periciais em todas as apreensões feitas pela Semas e a Divisão Especializada em Meio Ambiente e Proteção Animal (DEMAPA) que também participou da operação.
De maneira específica, o trabalho pericial envolveu a análise da dimensão da área que foi devastada, que foi calculada em 29.409 hectares de área validada para embargo, assim como a vegetação. A perícia envolveu a cubagem das toras de madeiras em tora que foram registradas em 2.751 m³ além das perícias veiculares nos caminhões, motocicletas, reboque e tratores que foram apreendidos, e os exames periciais de balística nas armas de fogo e munições.
Foto: Ascom / CPCRC
A importância da perícia criminal na Operação Amazônia Viva, que faz parte da Força Estadual de Combate ao Desmatamento e Queimadas do Governo do Estado, se deu pela produção do laudo técnico que materializou a exploração das áreas devastadas dos municípios como crimes. A prova técnica produzida pelos peritos criminais da NCA vai contribuir para a DEMAPA na autuação dos suspeitos que foram detidos.
Foto: Ascom / CPCRC
Diante da necessidade de combate a crimes ambientais, que envolvem ações de prevenção a queimadas e desmatamentos, o CPCRC por meio do Núcelo de Crimes Ambientais foi crucial nesse sentido. “Os peritos criminais do NCA são altamente qualificados e prestaram um ótimo trabalho nessa operação de combate aos crimes de desmatamento”, disse Celso Mascarenhas, diretor geral do CPCRC.
Fonte: Agência Pará