sexta-feira, 22 de novembro de 2024

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PF faz operação para impedir que maior facção do país se estabeleça no Rio; equipes atuam no Pará e mais 5 estados

A maior parte dos 27 alvos de mandados de prisão já estava encarcerada. Equipes saíram para cumprir sete mandados de prisão no RJ; havia alvos ainda em SP, PE, MG, PA e MS.
Um dos procurados no RJ era Rafael Cobra, o Digato. Ele foi preso em Realengo, na Zona Oeste do Rio — Foto: Reprodução/ TV Globo

A Polícia Federal (PF) iniciou nesta terça-feira (25) a Operação Expurgo, contra a tentativa do Primeiro Comando da Capital (PCC) de estabelecer uma base no Rio.

A 2ª Vara Criminal da Comarca de Bangu expediu 27 mandados de prisão no RJ, São Paulo, Pernambuco, Minas Gerais, Pará e Mato Grosso do Sul.

Treze dos alvos já estavam encarcerados. Até a última atualização desta reportagem, sete pessoas haviam sido presas.

Um dos procurados no RJ era Rafael Cobra, o Digato. Ele foi preso em Realengo, na Zona Oeste do Rio. Outro alvo estaria em Três Rios, no Sul Fluminense.

Aliança regional

As investigações, iniciadas em dezembro de 2018, apontaram que os chefes do PCC objetivavam expandir a atuação no RJ. Para tanto, segundo a PF, contavam com parcerias com outras facções criminosas já atuantes no estado.

As diligências identificaram que os chefes, mesmo já presos, desempenhavam a gestão criminosa de dentro de presídios estaduais, de onde replicavam ordens e tomavam decisões — a exemplo dos chamados “salves”, ou recados — dados pela cúpula da organização.

PF faz operação para impedir que maior facção do país se estabeleça no Rio — Foto: Reprodução/ TV Globo
PF faz operação para impedir que maior facção do país se estabeleça no Rio — Foto: Reprodução/ TV Globo

Rede de comunicação no alvo

A PF descobriu ainda que os chefes do PCC e dos aliados no RJ mantinham uma rede de comunicação por aplicativos de mensagens e redes sociais.

Segundo as investigações, os suspeitos — mesmo os já presos — conversavam através de perfis sem foto e constantemente trocavam de chip de celular, a fim de mudar a linha telefônica e despistar as autoridades.

Fonte: G1