quinta-feira, 16 de maio de 2024

FALE COM FATO REGIONAL

Envie Notícias, Fotos e Sugestões

FALE COM FATO REGIONAL

Envie Notícias, Fotos e Sugestões

PF prende em Belém empresário envolvido na compra ilegal de respiradores no RJ

A prisão atendeu a um mandado expedido pela Justiça carioca que alertou a PF em Belém sobre a presença do foragido na capital paraense
Foto: Divulgação

A Polícia Federal do Pará cumpriu na manhã desta sexta-feira (08), o mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça Estadual do Rio de Janeiro contra um suspeito de obter vantagens na compra emergencial de respiradores para pacientes de covid-19 no estado fluminense. A Polícia Federal não divulgou o nome do homem detido no Pará, mas confirmou se tratar de um dos acusados da Operação Mercadores do Caos, deflagrada no Rio de Janeiro na quinta-feira (07).

Em Belém, a Polícia Federal informou que recebeu o mandado e o cumpriu porque foi avisada que o foragido estava na capital paraense. Na quinta-feira (07), a Justiça do Rio de Janeiro atendendo solicitação do Ministério Público autorizou o governo estadual fluminense a utilizar os aparelhos respiradores apreendidos na Operação Mercadores do Caos, da Polícia Federal. Na mesma quinta-feira, a citada “Operação” deteve quatro pessoas suspeitas de obter vantagens na compra dos aparelhos médico-hospitalares.

Até então, haviam sido presos na operação: Gabriell Carvalho Neves Franco dos Santos, Gustavo Borges da Silva, Cinthya Silva Neumann, Aurino Batista de Souza Filho. Todos levados à Cidade da Polícia. Glauco Octaviano Guerra era o único foragido, o que leva a suspeita de ele ser o homem detido nesta sexta-feira, em Belém.


Segundo a Justiça do Rio de Janeiro, Gabriell e Gustavo atuaram, de acordo com as investigações, nos processos administrativos suspeitos. Cinthya Silva Neumann é sócia da empresa Arc Fontoura Indústria e Comércio e Representações Ltda, que venceu o primeiro processo administrativo de contratação, com R$ 169,8 mil por respirador, somando valor correspondente a R$ 67.920.000,00. As investigações, no entanto, não encontraram provas da entrega dos respiradores ao poder público.

 

 

Fonte: O Liberal