sábado, 7 de dezembro de 2024

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PF prende mais 6 pessoas em operação contra garimpo e comércio ilegal de ouro extraído da TI Kayapó; houve ações em Redenção, Tucumã e Cumaru do Norte

Esta foi a segunda fase da operação que começou no Pará e em outros estados nesta terça-feira (9), com o objetivo de combater o garimpo ilegal e o comércio de ouro extraído, ilegalmente, no território do povo Kayapó. O minério, diz a PF, era vendido para fora do país.
Dinheiro, joias, armas e outros bens foram apreendidos na operação, além de 4 pessoas terem sido presas somente em Redenção (Foto: Polícia Federal)

A Polícia Federal deflagrou a operação “Bruciato II”, nos estados do Pará, Tocantins e Mato Grosso, na manhã desta quarta-feira (11). Foi a segunda etapa da ação iniciada nesta terça-feira (10). Desta vez, os alvos são os responsáveis pela comercialização ilegal de ouro na região sul do Pará. Os suspeitos atuam no financiamento indireto da exploração ilegal do minério, extraído da Terra Indígena Kayapó. Quatro pessoas foram presas em Redenção e duas em Cuiabá (MT).

Os suspeitos dos crimes ostentam um alto padrão de vida (Foto: Polícia Federal)

Na operação desta quarta-feira, foram cumpridos 16 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão preventiva. No Pará, foram cumpridos 10 mandados de busca e apreensão e 4 de prisão em Redenção; 3 de busca e apreensão em Tucumã; e 1 de busca e apreensão em Cumaru do Norte. Houve ainda uma busca e apreensão em Palmas (TO). Em Cuiabá (MT), foram cumpridos 1 mandado de busca e apreensão e 2 de prisão.

Veja mais imagens da operação, no Instagram do Fato Regional (@fatoregional):

 

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“Após extraído de dentro e dos arredores da Terra Indígena Kayapó, no Pará, o ouro era levado a Cuiabá e, em seguida, encaminhado ao exterior. A continuação da investigação deve apontar mais detalhes sobre o funcionamento do esquema e a que países o minério era levado. Foram apreendidos veículos, joias, ouro, armas, valores em espécie. A Justiça Federal determinou o sequestro e indisponibilidade de até R$ 1,7 bilhão, em dinheiro e bens dos investigados. Foi determinada a suspensão da atividade de extração das atividades minerárias e comercialização de ouro de quatro empresas”, informou a PF em nota sobre a operação.

Equipamentos flagrados e apreendidos que comprovam a prática criminosa investigada pela PF (Foto: Polícia Federal)

Na primeira etapa da operação “Bruciato”, foram cumpridos 33 mandados de busca e apreensão e 13 mandados de prisão preventiva, no combate a organização criminosa que atua no interior e arredores da Terra Indígena Kayapó. Com isso, a investigação sobre extração ilegal de ouro e comércio irregular já teve 19 pessoas presas. As investigações ainda estão em curso.

(Victor Furtado, da Redação do Fato Regional)


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