quarta-feira, 24 de abril de 2024

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‘PixSexual’? Brasileiros inovam e utilizam PIX para flertar

Banco Central se posiciona sobre a prática e faz alerta aos usuários
Crédito: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

A criatividade dos brasileiros não tem limites. Prova disso é a nova modalidade de paquera encontrada através do PIX, isso mesmo, o novo sistema de pagamentos do Banco Central, está sendo utilizado pelos brasileiros para paquerar.

A ferramenta foi lançada em novembro de 2020 e tem como objetivo permitir transações financeiras em tempo real e sem custos adicionais. Mas, alguns usuários resolveram ir um pouco mais além e utilizaram a plataforma como uma espécie de “rede social”.

Segundo informações, os flertes acontecem da seguinte forma: a pessoa envia um valor simbólico para a conta da pessoa que está interessada e, no espaço destinado para escrever a identificação da transferência, eles acrescentam um flerte.

Um dos primeiros casos a ser conhecido com esta prática foi de um internauta que fez um post contando que sua ex, bloqueada em todas as suas redes sociais, havia enviado uma sequência de transferências pelo PIX, todas no valor de R$ 0,01, pedindo para reatar o relacionamento.

Não demorou muito até que outros usuários aderissem à ideia e compartilhassem suas chaves do PIX, dizendo que os interessados mandassem um “agrado” semelhante.

Alguns apelidaram a modalidade de “pixsexual”, que rapidamente virou sinônimo da brincadeira, e até o Banco Central se manifestou sobre o assunto.

Posicionamento do Banco Central

A autarquia garante que o único objetivo da ferramenta é dar mais agilidade às transações financeiras e ressalta: “o PIX é um meio de pagamento, não uma rede social”.

Além disso, o BC informou que não existe uma previsão legal para bloqueio de usuários específicos dentro do sistema. Porém, para aqueles que não querem ser incomodados com mensagens, o usuário pode configurar o aplicativo do banco, mantendo a conta para não receber notificações de pagamentos.

A instituição alerta ainda que a exposição das chaves na internet vem com riscos, principalmente quando a chave cadastrada é o CPF ou número de telefone, que são considerados dados sensíveis.


Com relação a chave aleatória, que não inclui dados pessoais, a entidade diz que o compartilhamento é seguro, pois não dão acesso à conta, servindo apenas para receber o dinheiro.

 

Com informações da CNN Brasil