segunda-feira, 29 de abril de 2024

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Polícia Civil divulga foto de chefe do tráfico interestadual de drogas do Pará

Admilson Fermino Gabriel, conhecido como "Nego da Bandoleira", tem um patrimônio ilegal milionário e uma vida de luxo
(Foto: Polícia Civil)

Admilson Fermino Gabriel, conhecido como “Nego da Bandoleira”, é apontado pela Polícia Civil do Pará como um dos chefes do tráfico interestadual de drogas do Pará. Ele está sendo procurado as as autoridades policiais pedem que, caso ele seja visto em qualquer lugar, seja denunciado. É possível dar informações, de forma totalmente segura e sigilosa, pelo Disque-Denúncia (181) ou pelo WhatsApp (91) 98115-9181.

No dia 13 de abril, a Polícia Civil do Pará deflagrou a operação “Farinha”. Um complexo trabalho investigativo que chegou a Admilson, principal alvo da operação. No dia da operação, foram cumpridos 33 mandados de busca e apreensão e 14 mandados de prisão preventiva. O 15º mandado de prisão era para ele, mas não foi localizado em nenhum dos endereços nos quais costuma ficar.

 

 

Essa operação iniciou após, em 25 de fevereiro deste ano, uma equipe da Polícia Civil prender, em flagrante, José Erisvaldo da Silva. Ele trabalhava para Adimilson e transportava 500 quilos de drogas. Essas drogas saíram dos municípios de Senador José Porfírio e Porto de Moz, no Pará. A entrega desses entorpecentes seria para outros estados e também municípios paraenses. Porém, em 2020, ele conseguiu entregar 300 quilos de substâncias ilícitas em Pernambuco. O faturamento chegou a R$ 5 milhões.

Todo esse dinheiro, em uma única entrega de drogas, explica a vida de luxo do traficante. No dia da operação “Farinha”, foram apreendidos aproximadamente R$ 1 milhão em espécie; 28 quilos de óxi; e 12 veículos, dentre eles blindados de alto padrão e caminhonetes de luxo usados no transporte da droga. As investigações mostram que ele movimentou cerca de R$ 16 milhões entre contas bancárias.

 

(Foto: PCPA / Agência Pará)

 

Durante as investigações, a PCPA comprovou que os demais 14 presos trabalhavam diretamente para Admilson e eram remunerados, regularmente, pelas atividades exercidas no grupo criminoso. Entre as várias atividades ilegais estavam a ocultação de bens e lavagem de dinheiro.

“Registre-se que ele é contumaz em práticas delitivas e de significativa periculosidade, visto que já foi custodiado outras vezes pelos crimes de tráfico ilícito de entorpecente e homicídio. Dedica-se exclusivamente ao crime fazendo dele seu trabalho e estilo de vida, inclusive recruta seus familiares e amigos para a atividade”, diz a PCPA, em nota que acompanha a divulgação da foto de Admilson, como um dos homens mais procurados do Pará neste momento.


(Victor Furtado, da Redação Fato Regional, com informações da PCPA)

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