Nesta terça-feira (19) começou a distribuição das doses da vacina contra a covid-19 para todo o Estado do Pará. Um passo importante para o combate à doença. Enquanto o medicamento é aguardado com ansiedade pelos paraenses, golpistas aproveitam o momento para praticar crimes utilizando os nomes das secretarias municipais de saúde.
Por telefone, o estelionatário entra em contato com a vítima sob o pretexto de agendar a data e o horário para aplicar a dose do imunizante. Para garantir o suposto procedimento, o criminoso induz a pessoa que está do outro lado da linha a fornecer um código de confirmação, que chega por meio de mensagem de texto. Entretanto, a vítima acaba repassando uma senha para clonar o aplicativo de mensagens instantâneas, o WhatsApp.
O titular da Divisão de Investigações e Operações Policiais (Dioe), delegado Neyvaldo Silva, orienta sobre a importância de fazer o registro de ocorrência policial, caso a pessoa seja vítima do golpe. “É necessário ir até uma Seccional de Polícia ou à Delegacia Especializada em Estelionato e Outras Fraudes (Deof) fazer o registro do crime, para que possamos investigar as denúncias e chegar até os golpistas”, pontuou.
O secretário adjunto de Saúde, Sipriano Ferraz, aproveitou a oportunidade para alertar a população para ter calma e não sair à procura da vacina neste momento.
“Não é uma corrida pela vacina, temos indicação dos profissionais que vão ser vacinados agora. A vacina vai ser nominal e os prefeitos vão prestar contas de quem foi vacinado. Os vacinados serão cadastrados pelo CPF ou cartão do SUS. Os municípios vão fazer o controle e, quando possível, vacinar dentro das unidades de saúde, para evitar aglomeração”, diz Sipriano.
Fases da vacinação:
1ª Fase: trabalhadores de saúde; pessoas com mais de 60 anos que vivem em instituições de longa permanência e indígenas aldeados.
2ª Fase: profissionais da segurança pública na ativa; idosos a partir de 60 anos de idade; e povos e comunidades tradicionais quilombolas.
3ª Fase: indivíduos que possuam comorbidades (doenças como diabetes, hipertensão e obesidade);
4ª Fase: trabalhadores da educação; Forças Armadas; funcionários do sistema penitenciário; população privada de liberdade e pessoas com deficiência permanente severa.
(Fonte: Polícia Civil do Pará)