domingo, 19 de maio de 2024

FALE COM FATO REGIONAL

Envie Notícias, Fotos e Sugestões

FALE COM FATO REGIONAL

Envie Notícias, Fotos e Sugestões

Polícia Federal combate extração ilegal de ouro e cumpre mandado de prisão no Pará

Foto: Divulgação/PF-PA

Nesta segunda-feira, 19, a Polícia Federal (PF) deflagrou a “Operação Aerogold” que cumpriu mandados de prisão em pessoas envolvidas no comércio e extração ilegal de ouro no Pará. Os policiais cumpriram 43 mandados de busca e apreensão, 18 mandados de prisão preventiva e 16 de prisão temporária no Pará, Rondônia, Amazonas, Acre, Mato Grosso e São Paulo.

A Polícia Federal não divulgou o número exato de quantas prisões foram realizadas no Pará. Os mandados foram expedidos pela 3ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária de Rondônia, também foi ordenado o bloqueio de R$ 5,5 bilhões das contas dos investigados.

As investigações tiveram início em novembro de 2020, em razão de denúncia anônima na Polícia Federal em Rondônia que relatava que um avião proveniente da Cidade de Japurá/AM chegaria em Porto Velho transportando ouro ilegal. Naquela oportunidade, foram apreendidos três quilos de referido minério e lavrado o devido flagrante.

Ao se aprofundar as investigações, constatou-se que os investigados integravam verdadeira organização criminosa, cujo objetivo era a extração ilegal de ouro na Cidade de Japurá/AM, além de intensa movimentação financeira entre garimpeiros dos estados de Rondônia, Amazonas e Pará com os compradores da matéria prima, sediados no estado de São Paulo.


Também foram flagradas várias empresas de fachada, cujo o único objetivo era esquentar o dinheiro ilícito proveniente do garimpo ilegal retirado de regiões protegidas da Floresta Amazônica.

As condutas investigadas configuram, em tese, os crimes de integrar organização criminosa, executar pesquisa, lavra ou extração de recursos minerais sem a autorização permissão, concessão ou licença obtida; usurpação de bens da União, sonegação fiscal e, também, lavagem de dinheiro, cujas penas somadas podem chegar a 26 anos de prisão.

Com informações Ascom PF